Ângela Âncora da Luz
Ângela Azevedo Silva Balloussier Âncora da Luz, conhecida simplesmente como Ângela Âncora da Luz é uma historiadora, crítica de arte, professora e pesquisadora brasileira de artes plásticas. BiografiaFez sua formação acadêmica até o doutorado em História Social na Universidade Federal do Rio de Janeiro,[1] e a partir de 1976 lecionou História da Arte na Escola de Belas Artes da UFRJ, da qual foi diretora entre 2002 e 2010.[2] Colaborou na reforma do Museu Dom João VI, criou os cursos de História da Arte e Conservação e Restauro e foi uma das idealizadoras da Bienal da Escola de Belas Artes.[3] Como docente contribuiu para a formação de novos pesquisadores.[3] Segundo a pesquisadora Ana Cavalcanti, que foi sua aluna, e a quem credita o despertar de seu interesse pela história da arte, "suas aulas eram todas apaixonantes, ela era muito entusiasmada pela história da arte. Então, adorávamos suas aulas".[4] Sua linha de pesquisa se concentra na Arte Moderna e Contemporânea. Coordenou o grupo de pesquisa Os vários expressionistas da arte moderna no Brasil observados nas salas especiais da Bienal de São Paulo durante os anos 50.[3] Segundo o pesquisador Rodrigo Vivas, "a relevância do estudo dos salões de arte deve-se aos esforços de Ângela Ancora Luz, que destaca a importante função dessa instituição no processo de divulgação, discussão e formação de público e artistas",[5] e na apreciação da pesquisadora Renata Zago, "Ângela Âncora da Luz foi responsável por uma contribuição decisiva para a história da arte ao chamar atenção para os salões de arte como importante objeto de pesquisa".[6] Entre as suas publicações se destacam os livros:[3]
É membro do Comitê Brasileiro de História da Arte, do Instituto Histórico e Geográfico do Rio de Janeiro (IHGRJ),[3] da Associação Internacional de Críticos de Arte, e da Associação Brasileira de Críticos de Arte (ABCA).[2] No IHGRJ foi membro do Conselho Editorial e da Comissão de Redação da Revista na gestão 2013-2014.[7] Na ABCA assumiu um posto na Comissão de Credenciais nas gestões 2019-2021 e 2022-2024.[8] ReconhecimentoEm 2006 recebeu da ABCA o Prêmio Sérgio Miliet de pesquisa publicada, pelo livro Uma Breve História dos Salões de Arte. Da Europa ao Brasil.[9] Em 2013 foi eleita para a Academia Brasileira de Arte,[2] e no mesmo ano recebeu o Prêmio Gonzaga Duque da ABCA pela atuação como crítica de arte.[10] Em 2019 recebeu da ABCA o Prêmio Mário de Andrade pela sua trajetória como crítica de arte.[11] Em 2021 foi distinguida pela UFRJ com a Medalha Minerva de Mérito Acadêmico, concedida a professores "que se destacam por seu empenho e relevância acadêmica nas áreas de ensino, pesquisa e extensão".[2] Na ocasião, Madalena Grimaldi, diretora da EBA, disse que "essa homenagem faz jus à relevante carreira acadêmica da professora Ângela e reflete a atuação e empenho de mais de 30 anos de docência na UFRJ. Ela dirigiu a EBA com muita presteza e empatia com estudantes e professores".[3] Referências
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