Início do desempenho de funções governativas no Condado Portucalense, por Fernão Peres de Trava, membro eminente da nobreza galega que desempenhou funções militares de vigilância junto à fronteira muçulmana e terá vivido maritalmente com D. Teresa. O seu papel preponderante na corte portucalense afastou dela os principais membros da nobreza nacional, acentuou a oposição do arcebispo de Braga, grande adversário de Diego Gelmírez, e acabou por suscitar a revolta aberta dos barões portucalenses quando estes obtiveram o apoio do infante Afonso Henriques.
Viagem de Paio Mendes, arcebispo de Braga, a Roma para defender os seus direitos contra o arcebispo de Santiago de Compostela, tendo em Junho conseguia o reconhecimento papal dos direitos metropolíticos sobre as dioceses de Viseu, Lamego e Idanha que pertenciam anteriormente a província de Mérida, e que deviam ser, por isso, teoricamente sufragâneas de Compostela. No regresso da sua viagem, Foi preso por D. Teresa, conseguindo a sua libertação graças a intervenção do papa.
Invasão e saque de Portugal pelas tropas de D. Urraca, rainha do Reino de Leão e do Reino de Castela e de Diego Gelmírez, arcebispo de Compostela. É datado deste ano a primeira batalha naval de Portugal no Rio Minho entre as forças de D. Urraca e D. Teresa.
Este facto foi de grande humilhação para D. Teresa, que teve de recuar e de se refugiar no Castelo de Lanhoso, onde acabou por se submeter a sua irmã D. Urraca.
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Mortes
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