Já por influência da Academia francesa, fundam-se na Bahia — então parte da Colônia Brasileira — a Academia dos Esquecidos (em 1724) e, posteriormente, a Academia dos Renascidos (1759), duas das primeiras tentativas de dotar o Brasil de uma entidade cultural capaz de congregar os interesses literários ainda incipientes.[2] Em 1845 o futuro Barão de Macaúbas funda, com outros, o Instituto Literário da Bahia, uma espécie de prelúdio de Academia de Letras, onde são realizados saraus, discutidas ideias e onde se reuniam os mais expressivos nomes da literatura baiana da época. Em 1911, sob auspícios de Almachio Diniz, que no ano anterior fracassara na tentativa de ingressar na Academia Brasileira de Letras, é fundada a Academia Baiana de Letras, da qual foi ele o seu "presidente honorário".[3] A entidade não prospera, e o próprio Almachio, mais tarde, torna-se membro-fundador da nova e definitiva entidade.