Evento: geralmente ocorre de forma silenciosa com a pessoa inconsciente[1][2] Após salvamento: problemas respiratórios, vómitos, confusão, perda de consciência[2][3]
O afogamento é mais comum em locais em que a água é mais quente e entre pessoas com acesso frequente à água.[4][5] Entre os fatores de risco estão o consumo de álcool, epilepsia e baixa condição sócio-económica.[5] Entre os locais de afogamento mais comuns estão as piscinas públicas, banheiras, corpos de água como mares e rios e baldes.[3][7] Durante um afogamento, a pessoa inicialmente sustém a respiração, seguida por espasmo da laringe e posterior diminuição dos níveis de oxigénio.[4] Geralmente só mais tarde é que entra água nos pulmões em grande quantidade.[4] O afogamento pode resultar em morte, causar problemas respiratórios ou não ter quaisquer sequelas.[10]
Entre as medidas de prevenção de afogamento estão ensinar as crianças a nadar, cumprir as medidas de segurança a bordo de embarcações e dificultar ou impedir o acesso a massas de água, como por exemplo vedar as piscinas.[5][6] O tratamento de afogados em paragem respiratória começa pela abertura das vias respiratórias e realização de cinco exalações.[7] Nas vítimas em paragem cardíaca e que tenham estado debaixo de água durante menos de uma hora, é recomendada reanimação cardiorrespiratória.[7] As taxas de sobrevivência são superiores em pessoas que tenham estado pouco tempo debaixo de água.[7] Entre as crianças sobreviventes, cerca de 7,5% dos casos estão associados a mau prognóstico.[7]
Estima-se que em 2015 tenham ocorrido cerca de 4,5 milhões de casos de afogamento não intencional.[8] No mesmo ano, o afogamento foi a causa de 324 000 mortes, sendo a terceira principal causa de morte por acidentes, atrás das quedas e acidentes rodoviários.[9] Destas mortes, cerca de 56 000 ocorreram em crianças com menos de cinco anos de idade.[9] O afogamento é responsável por 7% de todas as mortes por acidentes. Mais de 90% das mortes ocorrem em países em vias de desenvolvimento.[5][9] O afogamento é mais comum entre homens e entre os jovens.[5]
Referências
↑ ab«Drowning». CDC (em inglês). 15 de setembro de 2017. Consultado em 9 de agosto de 2018