Airton Diogo
Airton Diogo, conhecido também pelo apelido de Paraguaio (Corumbá, 23 de novembro de 1929 - Campinas, 28 de junho de 2005) foi um treinador e futebolista brasileiro, que atuava como atacante.[1] Recebeu o apelido de "Paraguaio", por ter nascido na fronteira com o Paraguai. CarreiraJogadorNatural de Corumbá, Aírton iniciou sua carreira no Corumbaense FC em 1947 e se transferiu para o Fluminense, onde atuou no juvenil[1] e nos profissionais em 1949. Quando começou a jogar futebol, Aírton atuava de centroavante. Nos anos seguintes jogou pelo EC Pelotas, onde foi Campeão Citadino e Campeão Regional em 1951 e em 1951 e 1952 foi artilheiro no clube no Campeonato Gaúcho[1], do qual foi vice-campeão em 51.[2] Devido ao seu bom desempenho, foi contratado pelo Internacional em 1953. Estreou no clube em 6 de fevereiro daquele ano, num empate em 1 x 1 com o Chacarita Juniors da Argentina, no Estádio dos Eucaliptos. Sua última partida pelo Inter foi em 14 de novembro de 1954, em uma vitória por 2 x 1 sobre o Nacional de Porto Alegre. Com a camisa do Inter, jogou 54 partidas, marcou 33 gols e foi Campeão Gaúcho e Campeão Metropolitano em 1953, campeão do Torneio Régis Pacheco (Bahia) em 1953, e do Torneio Extra de Porto Alegre em 1954. Em novembro de 1954, se transferiu para a Portuguesa de Desportos, onde foi novamente campeão, dessa vez do Torneio Rio-São Paulo em 1955.[1] Defendeu a Ponte Preta nas temporadas seguintes, onde marcou vários gols no Campeonato Paulista, sendo vice-artilheiro do Paulistão de 1956 com 19 gols, um atrás de Pelé e um à frente de Mazzola[1]. Em 1958, no Náutico, foi campeão estadual e artilheiro da competição e fez parte da seleção pernambucana.[1] Teve uma breve passagem pelo São Paulo em 1959, atuando em sete jogos entre outubro e novembro daquele ano.[3] Passou depois pelo Santos, fazendo parte do elenco campeão estadual de 1960.[1] Aírton ainda atuou novamente por Pelotas, em 1962[2]. Ao todo, marcou mais de 80 gols com a camisa do Pelotas[4], sendo considerado um dos maiores jogadores do "Lobão" de todos os tempos.[2] Atuou pela Ponte Preta em 1963, seu último clube no Brasil, onde em duas passagens jogou 133 jogos e marcou 75 gols. No exterior jogou na Argentina, Canadá e México (onde encerrou a carreira). TreinadorEm 1968, comandou a equipe do Trespontano campeã invicta do Torneio Sul Mineiro.[5] Entre 1971 e 1972, dirigiu o Dom Bosco[6].[7][8][9] Em 1974, chegou a dirigir a Seleção do Estado do Mato Grosso.[10] Foi treinador da Ponte Preta e Pelotas. Em 1977, dirigiu o Velo Clube. Dirigiu a Inter de Limeira entre 1977[11][12] e 1978.[13] No clube, iniciou o trabalho que iria culminar no título do Campeonato Paulista da Série A2 de 1978[14][15], que foi terminado por Ilzo Neri.[16][17] Ao todo, dirigiu a Inter em 37 jogos, com 20 vitórias, 10 empates e 7 derrotas.[18][19] Em 1981, dirigiu a Caldense[20][21][22], por onde já havia passado entre 1972 e 1973[23] e retornou em 1984[24][25].[26] Em 1984, dirigiu o Grêmio Esportivo Sãocarlense. TítulosJogadorPelotas[2]
Referências
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