Começou a carreira no time de sua cidade natal, a Udinese,[1] na segunda divisão italiana.[5] Com a adoção do formato de Serie A pela primeira divisão, em 1929, foi contratado pela Lazio, destacando-se antes de passar três anos no Padova. Em 1934, foi contratado pela Juventus,[1] então tetracampeã seguida do campeonato italiano, um recorde, ampliado na temporada seguinte para um pentacampeonato.[carece de fontes?] Foni foi requisitado para substituir Virginio Rosetta, que estava se aposentando após treze anos de clube,[5] tendo participado da vitoriosa Copa do Mundo de 1934.[carece de fontes?]
Na vitoriosa edição de 1934-35 da Serie A, Foni jogou 27 das 30 partidas. Contudo, aquela acabaria por ser a única vez em que ele foi campeão italiano;[1] a Juve só voltaria a vencer o torneio em 1950. Entre 1935 e 1950, a equipe pôde ser campeã por duas vezes, mas na Copa da Itália. Foram os primeiros títulos da equipe nessa competição. A primeira foi na temporada 1937-38, imediatamente anterior à Copa do Mundo de 1938, e foi obtida em final precisamente contra o rival Torino. A outra veio na temporada 1941-42 e serviu para ultrapassar o Toro em número de conquistas no torneio.[carece de fontes?] Foni parou de jogar em 1947.[1]
Depois das Olimpíadas e antes da Copa do Mundo de 1938, Foni inicialmente jogou uma única partida pela seleção em 1937 e outra em 1938.[carece de fontes?] Antes do mundial, ele havia sido campeão com a Juventus da Copa da Itália de 1937-38, em final exatamente contra o rival Torino, na primeira conquista juventina nessa competição.[carece de fontes?] Foni terminou convocado ao mundial, sendo uma das peças que rejuvenesceram a Azzurra, bastante alterada em relação ao elenco campeão da Copa do Mundo FIFA de 1934, da qual foram mantidos de titulares somente Giuseppe Meazza e Giovanni Ferrari.[7]
A seleção de 1938 era considerada ainda melhor que a de 1934, com a dupla de Rava e Foni sendo vista como mais segura.[7] Eles eram precisamente os dois únicos jogadores da Juventus titulares da seleção naquela Copa.[1] Na competição, Foni entrou a partir da segunda partida. Na estreia, Rava havia feito dupla com Eraldo Monzeglio, um dos remanescentes campeões da Copa anterior. Porém, o treinador Vittorio Pozzo ficou insatisfeito com o rendimento italiano na partida e a partir do jogo seguinte inseriu Foni na vaga que havia sido de Monzeglio;[8] A partida contra os noruegueses, formados por atletas amadores, decepcionara quem esperava por uma goleada dos profissionais italianos.[9] Foi a última partida de Monzeglio pela seleção.[carece de fontes?]
Foni não saiu mais nos jogos seguintes, estreando no triunfo de 3-1 contra a anfitriã França.[8] Essa partida também foi a ocasião em que a Azzurra na realidade vestiu-se toda de preto em função da adversária também usar o azul. A alteração não deixou de ser polêmica em função da cor alternativa ser associada ao fascismo.[10] Formando sólida dupla com Rava,[1] ele e todo o setor defensivo tiveram grande desempenho sobretudo na meia hora da final, em que a Hungria esteve na maior parte do tempo perdendo por apenas 3-2 até Silvio Piola encerrar o placar em 4-2.[8]
Após a Copa, Foni jogou outras quatorze vezes pela Azzurra, doze delas até 1940 e outras duas em 1942, a última em 19 de abril daquele ano, em vitória por 4-0 sobre a Espanha em Milão. Não houve partidas da seleção entre 1942 e 1945,[carece de fontes?] em consequência da Segunda Guerra Mundial - conflito que também impediu que Foni eventualmente disputasse a hipotéticas Copa do Mundo de 1942, para a qual a Itália era uma das seleções mais capacitadas a ganhar.[11]
Carreira de Treinador
Após deixar os gramados, iniciou carreira de treinador. Fez sucesso inicialmente na Internazionale, onde foi duas vezes campeão italiano, no bicampeonato de 1952-53 e 1953-54;[carece de fontes?] na época, a rivalidade do time de Milão com sua ex-equipe da Juventus ainda não chegara ao nível do Derby D'Italia, clássico que só viria a se formar na década de 1960.[12] Seu ex-clube só voltaria a ser campeã na temporada 1949-50.[carece de fontes?] Sua Inter destacou-se sobretudo pelo setor defensivo, compacto e numeroso, o que chegou a gerar críticas iniciais superadas com o sucesso alcançado.[5]
↑ abcdefghGEHRINGER, Max (novembro de 2005). Os campeões. Placar: A Saga da Jules Rimet, fascículo 3 - 1938 França. São Paulo: Editora Abril, pp. 42-43
↑ abGEHRINGER, Max (abril de 2005). Mexida geral. Placar: A Saga da Jules Rimet, fascículo 8 - 1966 Inglaterra. São Paulo: Editora Abril, p. 28
↑ abGEHRINGER, Max. Ainda melhor que em 1934 (nov. 2005). Placar Especial "A Saga da Jules Rimet fascículo 3 - 1938 França". São Paulo: Editora Abril, p. 40
↑ abcCASTRO, Robert (2014). Capítulo IV - Francia 1938. Historia de los Mundiales. Montevidéu: Editorial Fín de Siglo, pp. 56-78
↑GEHRINGER, Max. Replay de Berlim (nov. 2005). Placar Especial "A Saga da Jules Rimet fascículo 3 - 1938 França". São Paulo: Editora Abril, p. 32
↑GEHRINGER, Max (nov. 2005). Fascistas. Placar Especial "A Saga da Jules Rimet fascículo 3 - 1938 França". São Paulo: Editora Abril, p. 36