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André Dias de Escobar

André Dias de Escobar
Nascimento 1348
Lisboa
Morte 1448
Igreja do Mosteiro de Alpendurada
Cidadania Reino de Portugal
Ocupação padre, bispo católico
Religião Igreja Católica

André Dias de Escobar (Lisboa, 1348 - 1448 ou 1450), também conhecido como André de Rendufe, de Lisboa, Andreas Hispanus, Destabar ou Didaci, foi um religioso da Ordem de São Bento, abade, bispo, mestre em teologia, canonista e professor universitário.[1][2][3]

Biografia

Mestre André Dias professou antes dos dezoito e obteve o mestrado em Teologia na Universidade de Viena. Foi professor em Viena e em Roma.[1][4] Foi dominicano, depois cônego regrante e por fim beneditino.[1][3][5] Foi escritor, tradutor de laudes e compositor de música sacra.[2][3]

Foi procurador do duque da Áustria na Cúria, Penitenciário menor do Papa e abade do Mosteiro de Santo André de Rendufe (1401-1414).[1][4][5] Em 25 de maio de 1410, foi nomeado Bispo de Ciudad Rodrigo, na Espanha (1410-1422); em 4 de setembro de 1422, nomeado bispo de Ajaccio, na França (1422-1428); resignou em 5 de maio de 1428, sendo então nomeado bispo titular de Megara (1428-1450).[1][4][5][6]

Em 1432, fundou a Confraria do Santo Nome de Jesus no convento de São Domingos de Lisboa.[1][3] Participou dos Concílios de Constança (1414-1418) e de Basileia-Ferrara-Florença (1431-1445).[3][5] Consagrou treze bispos e foi principal co-consagrante de outros seis.[6]

A partir de 1428 foi abade comendatário do mosteiro de Alpendurada, castigado pela posição que manifestou contra a Igreja Grega na tentativa de união das duas igrejas no concílio de Florença. Em 1441, foi privado de sua comenda, por transgredir a sentença de viver isolado. Faleceu nessa posição.[1]

Obras

  • Interrogationes pro confessoribus
  • Regula decimarum
  • Modus confitendi
  • Tractatus polemico-theologicus de Graecis errantibus (1428)
  • De decimis (1425)
  • Lumen confessorum
  • Confessio minor seu Modus confitendi
  • Confessio maior
  • De decimis
  • Interrogationes et doctrinae quibus quilibet sacerdos debet interrogare suum confitentem
  • Canones poenitentiales
  • Laudes e cantigas espirituais (1435)[1][2][3][5][7][8]

Referências

  1. a b c d e f g h Almeida, Op, Frei José Carlos Lopes (8 de janeiro de 2011). «Frei André Dias, Bispo de Mégara». Vitae Fratrum Ordinis Praedicatorum. Consultado em 20 de julho de 2024 
  2. a b c Lessa, Elisa (2016). «O património artístico Musical do Mosteiro Santo André de Rendufe: Conhecer o passado para intervir no presente». ARTis ON. Consultado em 20 de julho de 2024 
  3. a b c d e f MARTINS, Mário (1981). «Raízes comuns entre o Laudário de Mestre André Dias e o Laudário de Pisa.» (PDF). Didaskalia (XI): 281-306. Consultado em 20 de julho de 2024 
  4. a b c «Andrea da escobar - Enciclopedia». Treccani (em italiano). Consultado em 20 de julho de 2024 
  5. a b c d e «Andreas de Escobar». Bio-Bibliographical Guide to Medieval and Early Modern Jurists. Consultado em 20 de julho de 2024 
  6. a b «Bishop André Dias de Escobar [Catholic-Hierarchy]». www.catholic-hierarchy.org. Consultado em 20 de julho de 2024 
  7. Cf. Laudes e cantigas espirituais de Mestre André Dias : escritas aos 1435. Coligido e anotado por Mário Martins. Negrelos : Mosteiro de Singeverga, 1951.
  8. «Catholic University of America». faculty.cua.edu. Consultado em 20 de julho de 2024. Cópia arquivada em 18 de maio de 2012 
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