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António Feijó

 Nota: Se procura outras pessoas com o sobrenome Feijó, veja Feijó.
António Feijó
António Feijó
Nascimento 1 de junho de 1859
Ponte de Lima
Morte 20 de junho de 1917 (58 anos)
Estocolmo
Cidadania Portugal, Reino de Portugal
Alma mater
Ocupação diplomata, escritor, poeta
Assinatura
Assinatura de António Feijó
Ponte de Lima: homenagem a António Feijó (detalhe)

António de Castro Feijó (Ponte de Lima, Ponte de Lima, 1 de junho de 1859Estocolmo, 20 de junho de 1917) foi um poeta e diplomata português. Como poeta, António Feijó é habitualmente ligado ao Parnasianismo e o final da sua obra tende a um certo tom fúnebre.

Biografia

Nasceu a 1 de junho de 1859 na rua de Santo António, numa casa que já não existe por ter sido eliminada a rua onde se situava, para ser construído o Palacete Villa Moraes, na freguesia e concelho de Ponte de Lima. Foi batizado a 6 de junho de 1859, na igreja da freguesia de Feitosa, em Ponte de Lima, como filho de José Agostinho Castro Correia Feijó, natural de Melgaço (freguesia de Roussas), e de Joana do Nascimento Malheiro Sampaio, natural de Ponte de Lima.[1][2]

Fez os estudos liceais em Braga, de onde partiu, em 1877[3] para Coimbra, onde concluiu o curso de Direito em 1883. Dirigiu, juntamente com Luís de Magalhães, a Revista Científica e Literária[4] publicada nos seus tempos de estudantes académicos da Universidade de Coimbra.

Em 1886 ingressou na carreira diplomática.

Exerceu cargos diplomáticos no Brasil (consulados nos estados de Pernambuco e do Rio Grande do Sul) e, a partir de 1895, na Suécia, assim como na Noruega e na Dinamarca.

Desposou em 24 de Setembro de 1900 a sueca Maria Luísa Carmen Mercedes Joana Lewin (nascida em 19 de agosto de 1878), cuja morte prematura, em 21 de setembro de 1915, o viria a influenciar numa temática fúnebre, patente na sua obra.

Principais obras

  • Transfigurações, 1882
  • Líricas e Bucólicas, 1884
  • Cancioneiro Chinês, 1890
  • Ilha dos Amores, 1897 (reedição digital da Bibliotrónica Portuguesa)
  • Bailatas, 1907
  • Sol de Inverno, colectânea de poesias escritas 1915-1917, editada postumamente em 1922 (eBook)
  • Novas Bailatas, editada postumamente em 1926

Ver também

Referências

  1. «Livro de registo de batismos da paróquia de Ponte de Lima (1845-1860)». digitarq.advct.arquivos.pt. Arquivo Distrital de Viana do Castelo. p. 212 e 212v 
  2. «António Feijó (1859-1917)». arquivo.cm-pontedelima.pt/. Arquivo Municipal de Ponte de Lima 
  3. Cf. Luís Amaro de Oliveira: "António Feijó e a sua Obra". Tese de licenciatura em Filologia Românica. Faculdade de Letras de Lisboa, Junho de 1945 (Cota de arquivo: 1945-R-18)
  4. Helena Roldão (11 de fevereiro de 2015). «Ficha histórica:Revista scientifica e litteraria (1880-1881)» (PDF). Hemeroteca Municipal de Lisboa. Consultado em 4 de Junho de 2015 
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