Ascendi
A Ascendi é uma operadora de infra-estruturas de transporte em Portugal, fundada em 1999. É concessionária de 627 km[1] de várias autoestradas[2] portuguesas das regiões do Norte, Centro e da Área Metropolitana de Lisboa. História[3]A Ascendi foi fundada em 1999, na altura com o nome AENOR. Foi adjudicada a sua primeira concessão rodoviária (Concessão Norte), no qual se incluíam as autoestradas A7 (antes concessionada pela Brisa) e a A11[4], as quais foram feitas em regime de portagens físicas. Um ano depois foram atribuídas à AENOR 3 novas concessões: a Costa da Prata, a Beiras Litoral e Alta e a Grande Porto, em regime SCUT (Sem Custos para o Utilizador). Em 2005 estiveram 350 km de autoestrada em construção em Portugal. Entretanto foram implementadas portagens virtuais nessas autoestradas. Em 2007 foi atribuída outra concessão à AENOR: a Grande Lisboa, na qual gere autoestradas urbanas na Área Metropolitana de Lisboa. Em setembro de 2009 a marca AENOR foi mudada para Ascendi. Em 2010 foi celebrado, com efeitos a partir de 1 de julho, o acordo de aditamento ao contrato de concessão, o qual teve como principal alteração a transferência do direito sobre as receitas de portagem da concessionária, que por sua vez tornou-se responsável pelo pagamento anual fixo de receitas de Disponibilidade à concessionária.[5] Nos anos 2010 e 2011, passou a ser obrigatória a cobrança de portagens eletrónicas em todas as antigas SCUT da Ascendi. Foram feitos 5 contratos de concessão de portagens: Costa de Prata, Beiras Litoral e Alta, Grande Porto, Interior Norte e Pinhal Interior, sendo as duas últimas concessões atribuídas à Ascendi em 2011. Em 2016, o Túnel do Marão, passou a ser portajado pela Ascendi em regime de portagens eletrónicas. Em 2023, a concessionária portuguesa lidera um consórcio que apresentou a única proposta a um dos 11 lotes de estradas para reabilitar e operar por 25 anos que a comunidade autónoma de Aragão lançou a concurso, o que lhe permitirá estrear-se em Espanha. A 1 de janeiro de 2025 as concessões Beira Litoral e Alta e Pinhal Interior deixaram de ser portajadas, passando a um regime gratuito.[6][7] As portagens também foram abolidas no Túnel do Marão e nas concessões do Interior Norte e da Beira Interior. Assim sendo, a única operação de cobrança que a concessionária mantém é a do Douro Litoral.[8] ConcessõesNorte
Costa de Prata
Beiras Litoral e AltaGrande Porto
Grande Lisboa
Pinhal Interior (Subconcessão)Outras Operações de Cobrança de PortagensAtuais[8]Douro LitoralAté 31 de dezembro de 2024[6]Interior NorteTúnel do MarãoBeira Interior
Referências
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