Aspidosperma spruceanum
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Classificação científica
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Reino:
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Plantae
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Clado:
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Tracheophyta
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Clado:
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Angiospermae
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Clado:
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Eudicotyledoneae
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Clado:
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Asterídeas
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Ordem:
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Gentianales
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Família:
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Apocynaceae
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Gênero:
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Aspidosperma
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Espécies:
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A. spruceanum
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Nome binomial
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Aspidosperma spruceanum
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Sinónimos[1]
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- Macaglia spruceana (Benth. ex Müll.Arg.) Kuntze
- Aspidosperma melanocalyx Müll.Arg. in C.F.P. von Martius & auct. suc.
- Aspidosperma verruculosum Müll.Arg. in C.F.P. von Martius & auct. suc.
- Aspidosperma leucomelanum Müll.Arg.
- Macaglia melanocalyx (Müll.Arg.) Kuntze
- Macaglia verruculosa (Müll.Arg.) Kuntze
- Aspidosperma steinbachii Markgr.
- Aspidosperma cruentum Woodson
- Aspidosperma igapoanum Markgr.
- Aspidosperma woodsonianum Markgr.
- Aspidosperma matudae Lundell
- Aspidosperma paniculatum Azambuja
- Aspidosperma chiapense Matuda
- Aspidosperma chiapense f. tenax Matuda
- Aspidosperma verruculosum var. laeve Monach.
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Aspidosperma spruceanum é uma árvore Brasileira, conhecida popularmente como:
- amargoso
- araracanga
- guatambu-rugoso
- pau-amarelo
- pequiá-marfim
- peroba
- pitiá
- quina-da-mata
Características
Altura de 5 a 20 m, tronco de 30–40 cm de diâmetro revestido por cortiça espessa.
Folhas de pecíolo curto, coriáceas, 6–10 cm de comprimento, face superior glabra e verde, face inferior ferrugínea com penugem densa.
Fruto: folículo deiscente, 8-10 sementes.
Ocorrência
Amazônia e Mata Atlântica, desde o norte do Brasil até São Paulo e Minas Gerais, tanto na mata primária quanto na secundária. Frequente na floresta alto-montana da Serra da Mantiqueira em Minas Gerais.
Estado de conservação
Em perigo crítico no estado de São Paulo. Tem baixa densidade populacional, sua distribuição no estado é restrita, não existe em unidades de conservação e sua polinização depende de espécies ameaçadas da fauna.[2]
Usos
A madeira, dura e resistente, é usada na construção civil e como dormente em estradas de ferro.
A copa ampla a recomenda no paisagismo rural. Quando jovem é muito ornamental em jardins.
Ecologia
Perenifólia, heliófita não pioneira, nativa da floresta estacional semidecidual alto-montana, de frequência ocasional e descontínua. Ocorre em solos argilosos férteis.
Dispersão das sementes: anemocórica.
Fenologia
Floresce de julho a setembro, os frutos amadurecem em agosto-setembro.
Um kg de sementes tem cerca de 6100 unidades, a taxa de germinação é baixa.
A velocidade de crescimento da planta é moderada.
Referências
Ligações externas