Desde a sua criação oficial em 1917 até 1952, a Aviação Naval Portuguesa teve as seguintes denominações:
1917 - 1918: Serviço de Aviação da Armada;
1918 - 1931: Serviços da Aeronáutica Naval;
1931 - 1952: Forças Aéreas da Armada.
De 1952 até 1958 as bases, aeronaves e pessoal das antigas Forças Aéreas da Armada constituíram as Forças Aeronavais, um ramo semiautónomo no interior da Força Aérea Portuguesa. Em 1958 as bases e as aeronaves foram completamente integradas na Força Aérea. Parte do pessoal das Forças Aeronavais também foi integrado na Força Aérea, mas o restante optou por voltar para a Marinha.
Centro de Aviação Naval de Aveiro: foi activado em 1918 na Península de São Jacinto, por ocasião da Primeira Guerra Mundial, como base de hidroaviões anti-submarino operados pela Marinha Francesa auxiliada por pessoal português. Ainda nesse ano passou a ser operado pela Marinha Portuguesa (Centro de Aviação Naval Almirante Gago Coutinho) .Mais tarde passou a ter uma pista terrestre ( primeira pista em Portugal a ter iluminação para voos nocturnos mesmo antes do aeroporto da Portela) e em 1953 passou a base da FAP.
Centro de Aviação Naval dos Açores: base de hidroaviões instalada em 1918 na Horta por ocasião da Primeira Guerra Mundial. Em 1919 foi transferido para Ponta Delgada sendo desactivado em 1921. O centro foi novamente activado em 1941 por ocasião da Segunda Guerra Mundial, sendo desactivado definitivamente em 1946.
Centro de Aviação Naval de Macau: hidrobase instalada na ilha da Taipa em 1927 para apoio às forças navais que combatiam a pirataria nos mares da China. O centro foi desactivado em 1933 mas foi novamente activado em 1937, por ocasião das guerras civis chinesas. Em 1940 foram construídas novas instalações no Porto Exterior de Macau, sendo para aí transferido o centro. Em 1942 foi definitivamente desactivado.
Centro de Aviação Naval do Algarve: hidrobase construída a partir de 1918, na Ilha da Culatra, ao largo de Faro e Olhão, por ocasião da Primeira Guerra Mundial com o fim de operar hidroaviões de luta anti-submarina. Apesar dos seus hangares e principais infra-estruturas terem sido finalizadas, não chegou a ser activado oficialmente, servindo mais tarde as suas instalações de apoio a uma zona de manobras e instrução da Marinha.
Escola de Aviação Naval "Almirante Gago Coutinho": acivada em 1928 para permitir a formação completa do pessoal da Aviação Naval, cuja instrução era, até aí, parcialmente realizada em escolas estrangeiras. Funcionou nas instalações do Centro de Aviação Naval de Aveiro até 1952.
Esquadrilha B das Forças Aéreas da Armada: unidade de bombardeiros de ataque marítimo com base terrestre, dependente do Centro de Aviação Naval de Lisboa, mas instalada no Aeroporto de Lisboa. Activada em 1942 e desactivada em 1949.
Aeronaves
A Aviação Naval Portuguesa operou uma ampla quantidade de modelos de aeronaves, alguns dos tipos indicados a seguir.