Batalha de Varsóvia (1920)
A Batalha de Varsóvia, também referida como o Milagre no Vístula, foi uma batalha decisiva entre Polônia e União Soviética. A guerra começou próximo do final da Primeira Guerra Mundial em 1918 e se estendeu até o Tratado de Riga, resultando no fim das hostilidades entre os dois países em 1921. A batalha foi disputada entre 12 e 25 de agosto de 1920, quando o Exército Vermelho comandado por Mikhail Tukhachevsky se aproximou da capital polonesa de Varsóvia, com o intuito de capturá-la e ali instalar um governo pró-soviético. Os poloneses entrincheiraram os arredores da cidade e conseguiram mobilizar milhares de voluntários, tanto homens quanto mulheres. O avanço soviético deu-se em dois eixos distintos. Um diretamente contra Varsóvia (XVIº Exército soviético) e o outro mais ao norte, com a intenção contornar as defesas polonesas e capturar a cidade pela retaguarda.[1] Nesta segunda rota foram detidos pelo Vº Exército polonês, nos arredores da Fortaleza de Modlin.[2] Por outro lado, as linhas defensivas de Varsóvia se mostraram menos firmes do que se esperava, por conta do despreparo das tropas e do moral abalado por semanas de recuo.[3] Em 16 de agosto, as forças polonesas comandadas por Józef Piłsudski contra-atacaram do sul, desorganizando a ofensiva inimiga e obrigando as forças russas a retirarem-se a leste, para trás do Rio Neman. Antes da vitória polonesa no Vístula, tanto os bolcheviques quanto a maioria dos especialistas estrangeiros consideravam que a Polônia estava à beira da derrota. A impressionante vitória desmontou as forças bolcheviques. Nos meses seguintes, muitas outras vitórias polonesas garantiram a autonomia do país, levando a um tratado de paz com a União Soviética no final daquele ano. O acordo fixou as fronteiras orientais do Estado Polonês que estiveram vigentes por 20 anos, até a nova invasão da do país pela União Soviética em 17 de setembro de 1939. Fontes
ReferênciasLigações externas
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