Biotecnologia medicinalBiotecnologia médica, também conhecida como biotecnologia vermelha ou Sanitária e compreende as aplicações terapêuticas, diagnósticas, de saúde animal e de investigação clínica biológica.[1] Actua nas seguintes áreas:
Utilização de microrganismos como biofábricasConstitui-se na utilização de outras áreas da biotecnologia para investigar e descobrir novos fármacos(a partir do ambiente marinho, vegetal ou animal), cuja capacidade terapêutica para doenças conhecidas ou novas, seja interessante. Após a pesquisa e descoberta dos mesmos, é necessária a sua produção, que ocorre utilizando-se culturas celulares do microrganismo original ou de OGMs capazes de produzir o fármaco em questão, e seguinte extração da substância.[2] Diagnóstico molecular e biosensoresConstitui-se na detecção de marcadores moleculares, presentes nos seres vivos que indiquem alguma característica do estado fisiológico do corpo (patologias e doenças, estados de tensão celular). Diferencia e evidencia o melhor tratamento, através da sua investigação. Entre os marcadores presentes encontram-se marcadores genéticos (variedades genéticas que predispõe a certas doenças, como o Câncer), proteínicos (enzimas que inibem genes ou estão defeituosas) ou moleculares (produtos secundários do metabolismo). Para isto utilizam-se microarrays (arrays ou biochips), tanto de genes como de proteínas, técnicas imuno-histoquímicas.[3] Engenharia celular e de tecidosConstitui-se na produção de células e tecidos que substituam a aqueles que estão degradados, perderam-se anatomicamente ou funcionalmente. Para isso utilizam o conhecimento da engenharia, cultivos celulares, células-mãe.[3] Produção e proteínas recombinantes e anticorpos monoclonaisConstitui-se na utilização das células como ferramentas para produzir fármacos de forma barata e eficiente, sendo que os anticorpos monoclonais podem ser utilizados não só no tratamento como no diagnóstico.[3][4] Terapia génicaConstitui-se na modificação do material genético das células (restrita à linhagem somática, pois a modificação em células da linhagem germinativa é totalmente proibida, de acordo com o artigo 6º da Lei da Biossegurança[5]), através dos conhecimento da engenharia genética, para aumentar, substituir, diminuir ou silenciar a expressão de verdadeiros genes e as suas respectivas proteínas resultantes, em pós de curar alguma doença ou característica fisiológica não desejada.[3] Novos sistemas de administração de fármacos e vacinasConstitui-se na utilização de nanotecnologia e no avanço da química, dispomos de novas formas de administrar fármacos e vacinas.[3] Engenharia genética e farmacogenéticaConsiste no estudo da distribuição e evolução da variabilidade genética entre os indivíduos de uma ou várias populações, o que correspondam, junto com as variáveis ambientais, a melhor resposta, a diferente forma de doenças e às diferentes terapias.[3] Ensino
Ver também
Referências
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