Share to: share facebook share twitter share wa share telegram print page

 

Biotecnologia medicinal

em cultura de tecidos in vitro de explantes de batata.

Biotecnologia médica, também conhecida como biotecnologia vermelha ou Sanitária e compreende as aplicações terapêuticas, diagnósticas, de saúde animal e de investigação clínica biológica.[1]

Actua nas seguintes áreas:

A biotecnologia medicinal é um caso específico na busca da junção das diferentes ciências biológicas com diferentes tecnologias para a produção de bens, produtos e serviços.

Utilização de microrganismos como biofábricas

Constitui-se na utilização de outras áreas da biotecnologia para investigar e descobrir novos fármacos(a partir do ambiente marinho, vegetal ou animal), cuja capacidade terapêutica para doenças conhecidas ou novas, seja interessante. Após a pesquisa e descoberta dos mesmos, é necessária a sua produção, que ocorre utilizando-se culturas celulares do microrganismo original ou de OGMs capazes de produzir o fármaco em questão, e seguinte extração da substância.[2]

Diagnóstico molecular e biosensores

Constitui-se na detecção de marcadores moleculares, presentes nos seres vivos que indiquem alguma característica do estado fisiológico do corpo (patologias e doenças, estados de tensão celular). Diferencia e evidencia o melhor tratamento, através da sua investigação. Entre os marcadores presentes encontram-se marcadores genéticos (variedades genéticas que predispõe a certas doenças, como o Câncer), proteínicos (enzimas que inibem genes ou estão defeituosas) ou moleculares (produtos secundários do metabolismo). Para isto utilizam-se microarrays (arrays ou biochips), tanto de genes como de proteínas, técnicas imuno-histoquímicas.[3]

Engenharia celular e de tecidos

Constitui-se na produção de células e tecidos que substituam a aqueles que estão degradados, perderam-se anatomicamente ou funcionalmente. Para isso utilizam o conhecimento da engenharia, cultivos celulares, células-mãe.[3]

Produção e proteínas recombinantes e anticorpos monoclonais

Constitui-se na utilização das células como ferramentas para produzir fármacos de forma barata e eficiente, sendo que os anticorpos monoclonais podem ser utilizados não só no tratamento como no diagnóstico.[3][4]

Terapia génica

Constitui-se na modificação do material genético das células (restrita à linhagem somática, pois a modificação em células da linhagem germinativa é totalmente proibida, de acordo com o artigo 6º da Lei da Biossegurança[5]), através dos conhecimento da engenharia genética, para aumentar, substituir, diminuir ou silenciar a expressão de verdadeiros genes e as suas respectivas proteínas resultantes, em pós de curar alguma doença ou característica fisiológica não desejada.[3]

Novos sistemas de administração de fármacos e vacinas

Constitui-se na utilização de nanotecnologia e no avanço da química, dispomos de novas formas de administrar fármacos e vacinas.[3]

Engenharia genética e farmacogenética

Consiste no estudo da distribuição e evolução da variabilidade genética entre os indivíduos de uma ou várias populações, o que correspondam, junto com as variáveis ambientais, a melhor resposta, a diferente forma de doenças e às diferentes terapias.[3]

Ensino

Ver também

Referências

  1. Biotecnologia Medicinal
  2. Os OGM´s como biofábricas de medicamentos
  3. a b c d e f Biotecnologia Vermelha ou Sanitária (em português)
  4. «Diagnóstico de HIV». telelab.aids.gov.br. Consultado em 8 de dezembro de 2018 
  5. «LEI Nº 11.105, DE 24 DE MARÇO DE 2005». 24 de março de 2005. Consultado em 8 de dezembro de 2018 
Ícone de esboço Este artigo sobre medicina é um esboço. Você pode ajudar a Wikipédia expandindo-o.
Prefix: a b c d e f g h i j k l m n o p q r s t u v w x y z 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9

Portal di Ensiklopedia Dunia

Kembali kehalaman sebelumnya