O bolo baeta uma tradicional iguaria doce da cozinha do Nordeste Oriental do Brasil, sobretudo da culinária paraibana.[1][2] Geralmente é comido acompanhado de chás, cafés ou bebidas típicas, como sucos de frutas, caldo de cana ou guaraná.
Uma das características mais marcantes do baeta é que a massa não leva fermento, o que lhe confere um aspecto úmido e textura consistente levemente parecida à do pudim. Além do leite, que pode ser de origem animal (vaca), vegetal (coco) ou mista, os ingredientes de base incluem ovos, manteiga, farinha de trigo e açúcar.[3]
No livro História da alimentação no Brasil, de 1968, do escritor e historiador Câmara Cascudo, encontra-se a seguinte descrição:
Bolo Baeta – seis ovos com claras, uma quarta de manteiga (120 grs.), ½ libra de açúcar (250 grs.), ½ de farinha de trigo, leite de dois cocos, sumo de limão. Batem-se os ovos com o açúcar, depois o leite de coco com a manteiga e por último a farinha. N'algumas receitas incluíam erva-doce e passas de uvas, sem os caroços. Fogo brando e lento. Forma redonda, previamente untada de manteiga. Era tradicional para o chá.»
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Às vezes, também recebe a denominação de «bolo baieta»[2] ou mesmo «bolo de leite», já que leva muito desse ingrediente na receita tradicional.
Referências
- ↑ GOUVEIA, Arturo (1996). O mal absoluto. [S.l.]: Editora Iluminuras Ltda. 198 páginas. ISBN 9788573210354
- ↑ a b LOYOLA BRANDÃO, Ignácio de (3 de dezembro de 2010). «Farofa de guisado, inhame e bolo baieta». Jornal Estadão. Consultado em 21 de abril de 2015
- ↑ Da redação (2002). Ciência & trópico. [S.l.]: Instituto Joaquim Nabuco de Pesquisas Sociais. 97 páginas
- ↑ CÂMARA CASCUDO, Luís da (1968). História da alimentação no Brasil. [S.l.]: Companhia Editora Nacional (Brasiliana). 272 páginas
Ligações externas