César Messias
Carlos César Correia de Messias (Cruzeiro do Sul, 5 de julho de 1958) é um pecuarista e político brasileiro, ex-vice-governador e ex-deputado federal pelo Estado do Acre, filiado ao PSB.[1] Nas eleições de 2018 para a Câmara Federal, obteve 10769 votos e não foi reeleito.[2] HistóricoEm 1990 foi eleito deputado estadual do Acre, sendo reeleito em 1994 e 1998. Foi ainda secretário estadual de Assistência Social entre 1997 e 1998. Em 2000 deixou a Assembleia Legislativa para concorrer a prefeitura de Cruzeiro do Sul, onde acabou sendo eleito ao vencer o então prefeito Aluísio Bezerra de Oliveira.[1] Em 2006 foi chamado para fazer parte da chapa vencedora de Binho Marques (PT) ao governo estadual, sendo eleito seu vice. Em 2010 foi novamente eleito vice-governador, desta vez no mandado do também petista Tião Viana e, em 2014, elegeu-se deputado federal para a legislatura de 2015 a 2019 com 26.448 votos.[1][3] Antes de ingressar no PSB, Messias fez parte dos quadros do PPR, PPB e PP.[1] Em 17 de abril de 2016, César Messias foi um dos parlamentares que se posicionaram contra a abertura do processo de impeachment de Dilma Rousseff.[4][5] Improbidade AdministrativaEm 2011 o Ministério Público Federal no Acre (MPF/AC), entrou com ação civil de improbidade administrativa contra César Messias e o ex-governador Orleir Cameli, seu primo e proprietário da Construtora Colorado, falecido em 2013, por irregularidades na execução de convênios entre o município de Cruzeiro do Sul e o Ministério da Integração Nacional, entre os anos de 2001 e 2004, quando Messias era prefeito da cidade. Segundo a ação, a fraude teria ocorrido basicamente na substituição do material usado em obras de revestimento asfáltico. O material contratado, nos dois contratos, seria do tipo CBUQ (concreto betuminoso usinado a quente), mas foi utilizado o tipo AAUQ (areia asfalto usinada a quente), três vezes mais barato. Além disso, o revestimento teria sido aplicado em quantidade aproximadamente 30% menor do que o efetivamente pago. De acordo com o procurador da República Anselmo Henrique Cordeiro Lopes, "a situação fática demonstrada é incontestável, já que o réu Orleir Cameli admitiu em depoimento que sempre usou o revestimento mais barato (AAUQ), pois o outro tornaria a obra inviável do ponto de vista financeiro. Também foi declarado por Cameli e outras testemunhas que o então prefeito César Messias avocou para si toda a responsabilidade pela fiscalização das obras, além de ser o gestor do município, ordenador de despesas e pagador."[6] Referências
Ligações Externas
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