CalcifediolO Calcifediol (INN), também conhecido como calcidiol, 25-hidróxi-colecalciferol, ou 25-hidróxi-vitamina D (abreviado como 25(OH)D),[1] é um pré-hormônio que é produzido no fígado através da hidroxilação da vitamina D3 (colecalciferol) através da enzima colecalciferol 25-hidroxilase, isolada pela primeira vez por Michael F. Holick. Esse metabólito é utilizado para avaliar o estado de vitamina D de um paciente.[2] O calcifediol é convertido então no rim (pela enzima 25(OH)D-1α-hidroxilase) em calcitriol (1,25-(OH)2D3), um hormônio que é a forma ativa de vitamina D. Ele também pode ser convertido na forma inativa 24-hidróxi-calcidiol nos rins via 24-hidroxilação. Teste de sangueO teste sanguíneo de 25-hidróxi-vitamina D (calcidiol) é usado clinicamente para aferir o conteúdo de vitamina D no corpo.[5] A concentração de calcidiol no sangue é considerado o melhor indicador do seu status de vitamina.[6] Esse teste pode ser usado para diagnóstico de deficiência de vitamina D e determinar a melhor terapia.[7] Pacientes com osteoporose, doença renal crônico, malabsorção, obesidade, e outras mais podem estar em situação de grande risco, sendo então indicados para fazer esse teste.[7] Apesar da deficiência de vitamina D ser comum em algumas populações, incluindo algumas em altas latitudes e pouca exposição ao sol, o teste de 25(OH)D não é indicado para toda a população.[7] É a medida mais sensível,[8] apesar de experts clamarem por maior padronização e reproducibilidade entre diferentes laboratórios.[6] De acordo com MedlinePlus, a faixa normal de calcidiol é de 30.0 a 74.0 ng/mL.[5] A faixa normal varia amplamente dependendo de diversos fatores, como idade e localização geográfica. Uma faixa de referência de 20–150 nmol/L (8-60 ng/ml) também já foi sugerida,[9] enquanto outros estudos apontam níveis abaixo de 80 nmol/L (32 ng/ml) como indicativos de deficiência de vitamina D.[10] Nos EUA, os níveis de 25(OH)D são relatados como ng/mL. Em outros países, é comum o uso de nmol/L. Multiplique ng/mL por 2.5 para a conversão aproximada em nmol/L. Significado clínicoO aumendo de níveis de calcidiol é associado ao aumento da absorção fracional de cálcio do trato gastrontestinal até níveis de 80 nmol/L (32 ng/mL).[citation needed] A excreção de cálcio urinária balanceia a absorção intestinal, com níveis de calcidiol até ~400 nmol/L (160 ng/mL).[11] Um estudo de Cedric F. Garland e Frank C. Garland da University of California, San Diego analisou o sangue de 25,000 voluntários do Condado de Washington, Maryland, achando que altos níveis de calcifediol estavam relacionados com um risco de câncer de colo de 1/5 em relação à taxa típica.[12] Contudo, estudos randomizados controlados falharam na detecção de correlações significativas entre suplementação de vitamina D e o risco de câncer de cólon.[13] Em 2012 um estudo de registro ("registry study") da população de Copenhagen, Dinamarca encontrou uma correlação de níveis tanto alto quanto baixo dos níveis no soro e aumento de mortalidade, com um nível de 50–60 nmol/L sendo associado com a mortalidade mais baixo. O estudo não mostrou relação de causa.[14][15] Ver também
Referências
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