Carcinoma bronquíolo-alveolar
O carcinoma bronquíolo-alveolar é um termo que descreve certas variantes do câncer de pulmão, quando este surge nos bronquíolos distais ou nos alvéolos pulmonares, exibindo, inicialmente, um padrão de crescimento não-invasivo específico. ClassificaçãoO câncer de pulmão apresenta uma família de neoplasias malignas extremamente heterogênea,[1] com mais de 50 variantes histológicas diferentes reconhecidas pela revisão de 2004 do sistema de classificação da Organização Mundial da Saúde ("WHO-2004"), atualmente, o esquema de classificação para câncer de pulmão mais utilizado.[2] Pelo fato de essas variantes poderem apresentar grandes diferenças nas propriedades genéticas, biológicas e clínicas, incluindo a resposta ao tratamento, a correta classificação dos casos de câncer de pulmão é necessária para assegurar que os pacientes de câncer de pulmão receberão os melhores cuidados.[3][4] Aproximadamente 98% dos casos de câncer de pulmão são carcinomas, os quais são tumores compostos por células com características epiteliais.[5] Os oito principais grupos de carcinomas de pulmão apontados pelo WHO-2004 são:[2]
Segundo a WHO-2004, os carcinomas bronquíolo-alveolares são um dos quatro subtipos histológicos específicos de adenocarcinoma de pulmão, junto do adenocarcinoma acinar, adenocarcinoma papilar e adenocarcinoma sólido com produção de mucina. Porém, aproximadamente 80% dos adenocarcinomas parecem conter dois (ou mais) desses subtipos. Os tumores multifásicos, como esses, são classificados em um quinto subtipo, denominado adenocarcinoma com subtipos mistos.[2] Há outros sistemas classificatórios propostos para o câncer de pulmão, incluindo o carcinoma bronquíolo-alveolar e outras formas de adenocarcinoma. O sistema de classificação de Noguchi para pequenos adenocarcinomas tem recebido atenção considerável, particularmente no Japão, mas não alcança uma aplicação e reconhecimento tão difundidos quanto o sistema da OMS.[6] Como outras formas de carcinoma de pulmão, o carcinoma bronquíolo-alveolar possui características clínicas e patológicas únicas, assim como o prognóstico e a resposta diferenciada aos tratamentos.[7] Referências
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