Adams nasceu em Boston, e estudou na Boston Latin School e no Harvard College, onde graduou-se em 1825. Em seguida, estudou Direito com Daniel Webster, e atuou como advogado em Boston. Escreveu várias resenhas de obras sobre a história americana e britânica para a North American Review.
Como republicano, Adams foi eleito para a Câmara dos Representantes dos Estados Unidos em 1858, onde presidiu a Comissão de Fábricas. Renunciou para se tornar ministro de Abraham Lincoln (embaixador) dos Estados Unidos no Reino Unido 1861-1868. O poderoso senador de Massachusetts, Charles Sumner queria a posição, e tornou-se inimigo de Adams. A Grã-Bretanha já havia reconhecido a beligerância da Confederação, mas Adams foi fundamental na manutenção da neutralidade britânica e impediu o reconhecimento diplomático britânico da Confederação, durante a Guerra Civil Americana. Parte dos seus deveres incluía a correspondência com civis britânicos, incluindo Karl Marx e a Associação Internacional dos Trabalhadores.[3] Adams e seu filho, Henry Adams, que atuou como seu secretário particular, também ocuparam-se em acompanhar as intrigas diplomáticas confederadas e a construção de navios cargueiros rebeldes por estaleiros navais britânicos (como o hull N° 290, lançado como "Enrica" por John Laird & Sons, e que logo foi transformado, perto dos Açores, no sloop-of-warCSS Alabama).
De volta a Boston, Adams recusou a presidência da Universidade Harvard, mas tornou-se um dos seus supervisores em 1869. Em 1870, Charles Francis Adams construiu a primeira biblioteca presidencial nos Estados Unidos, em homenagem ao seu pai John Quincy Adams. A Stone Library possui mais de 14 000 livros escritos em doze línguas. A biblioteca está localizada na "Old House", no Parque Histórico Nacional Adams em Quincy, Massachusetts. Durante o polêmico colégio eleitoral de 1876, Adams apoiou o democrataSamuel J. Tilden, ao invés do republicano Rutherford B. Hayes para a presidência.
Charles Francis Adams morreu em Boston, em 21 de novembro de 1886, e foi enterrado no Cemitério Monte Wollaston, Quincy.[4]
↑Adams, Henry, Levenson, J. C., Massachusetts Historical Society, et al. The Letters of Henry Adams, Volumes 4 – 6, 1892–1918. Cambridge: Harvard University Press, 1989, pp. xxxvi.
Butterfield, L. H. et al., eds., The Adams Papers (1961- ). Multivolume da edição tipográfica de todas as cartas de e para os principais membros da família Adams, além de seus diários, ainda incompleta.[1]
Duberman, Martin. Charles Francis Adams, 1807-1886 Stanford UP 1968