Christian Jacq
Christian Jacq (Paris, 28 de abril de 1947) é um escritor e egiptólogo francês. É conhecido por seus romances, bem como livros de não-ficção, ambientados no Antigo Egito. Seu livro O Egito dos Grandes Faraós ganhou o prêmio da Academia Francesa. BiografiaJacq nasceu na capital francesa, em 1947. Era filho de um pai farmacêutico, de origem bretã, e mãe de origem polonesa, mas foi criado por uma de suas avós, que o iniciou no mundo da leitura, tanto de quadrinhos como de obras clássicas. Aos 13 anos, inadvertidamente, ele topou com uma obra em três volumes, A história da civilização do Antigo Egito, de Jacques Pirenne, e ficou fascinado. Com essa idade, ele já escrevia poemas, mas depois de ler a obra de Pirenne, resolveu arriscar na escrita de romances. Em cinco anos, teria escrito oito livros, bem como um libreto.[1][2] Aos 17 anos, antes mesmo de terminar a escola, Jacq se casou com Françoise e passou a lua de mel, depois de se formar, conhecendo a antiga capital do Egito Antigo, Mênfis, tendo admirado estátuas do faraó Ramsés II, que se tornaria um de seus personagens favoritos da história egípcia.[1][3][2] Seu primeiro livro foi publicado quando Jacq tinha apenas 21 anos e consistia de um estudo das relações entre o Egito Antigo e a Idade Média. Nesta época, Jacq era estudante de filosofia na Universidade de Paris e resolveu mudar de cursos para se aprofundar na egiptologia. Tornou-se bacharel, mestre e doutor em egiptologia, defendendo a tese The Journey through the Netherworld as Perceived in Ancient Egypt: the Trials and Metamorphoses of Death According to Inscriptions Found in Pyramids and Sarcophagi, publicada em 1986.[1][3] Para poder se dedicar totalmente à escrita, Jacq, a esposa e seu cachorrinho Geb deixam Paris e se instalam em uma casa com uma grande biblioteca, contendo mais de dez mil trabalhos de referência, bem como artigos científicos e fotografias sobre o Egito Antigo.[1][3] Além da carreira acadêmica, onde escreveu artigos importantes sobre a cultura egípcia, Jacq também foi produtor-assistente da rede France Culture, tendo trabalhado no programa “Pathways to knowledge”. Em 1987, chegou no topo da lista dos mais vendidos com seu livro Champollion O Egípcio. Entre 1995 e 1997, publicou sua bem-sucedida Pentalogia de Ramsés, publicada em mais de 25 países. Cada volume acompanha uma etapa da vida do famoso faraó, onde Jacq tece uma narrativa tanto ficcional quanto histórica.[1][3] Por seu livro O Caso Tutankhamon, Jacq ganhou o Prix des Maisons de la Presse, em 1992. Sua série O Juiz do Egito, ficou na lista de mais vendidos entre 1993 e 1994, vendendo mais de 300 mil cópias apenas na França.[1] Junto de sua já falecida esposa, Jacq fundou o Instituto Ramessés, que se dedica a criar descrições fotográficas do Egito para a preservação de sítios arqueológicos em perigo. De fato, o Instituto conta com a maior coleção de fotografias do Antigo Egito, entre doze e quinze mil, com o projeto de reunir mais de cem mil.[1][4] Até 2004, Jacq já escreveu mais de cinquenta livros, incluindo diversos estudos na área da egiptologia. O livro que o fez conhecido para o grande público foi "Champollion O Egípcio". Além disso é responsável por vários romances policiais assinando além de Christian Jacq, com os pseudônimosː Christopher Carter, J. B. Livingstone e Célestin Valois.[1][4] Atualmente, Christian Jacq reside em Genebra, na Suíça.[1] Obras (Parcial)Série O Juiz do Egito
Série Pedra da Luz
Série A Rainha Liberdade
Série Mozart
A Vingança dos Deuses
Outros
Referências
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