Cinco grandes do futebol argentinoOs cinco grandes do futebol argentino é como são chamados os clubes de futebol de maior expressão na Argentina, a saber: Boca Juniors, Independiente, Racing, River Plate e San Lorenzo de Almagro. Essa denominação começou a ser utilizada no início da era profissional e popularizou-se com o passar do tempo. Origem da expressãoEm 1934, quando foi fundada a Asociación del Fútbol Argentino, os clubes mais populares pressionaram para obter maior peso nas decisões da federação. Esta pressão obteve resultado em 1937 e a Asociación del Fútbol Argentino, em resolução do dia 5 de agosto, estabeleceu um sistema de voto qualificado de acordo com as seguintes regras:
Os únicos clubes que atingiram todos os requisitos do primeiro grupo e, assim, tiveram peso 3 na AFA foram Boca Juniors, Independiente, Racing, River Plate e San Lorenzo de Almagro. Ali surgiu a denominação dos “cinco grandes” que se popularizou com o tempo.[1] Todos os jogos entre estas equipes são chamados “clássicos”. A respeito Julio Frydenberg escreveu:
Fatores na atualidadeTítulos (amadores, profissionais e internacionais)Todos os campeonatos oficiais excluindo taças rioplatenses de acordo com o Canchallena do Diário La Nación.[3]
Quantidade de torcedoresPesquisa do Consultora Equis (2012)Pesquisa realizada em 2012 pela consultoria Equis em todo o país. Difundida na transmissão oficial "Futebol Para Todos".[4]
Pesquisa do Registro Nacional del Hincha (2012)"Registro Nacional de Hinchas (Torcedores)". Grande votação via web no qual participaram mais de 200 mil pessoas em todo o país. Foi necessário comprar uma chave para enviar um voto.[5]
Pesquisa do Gran DT (2009)O "Grande DT" é um concurso em linha onde o jogador constrói uma equipe e ganhar pontos com base no desempenho de seus jogadores em jogos do campeonato. Ao registrar um é questionado sobre suas preferências.[6]
Pesquisa do Secretaría de Medios (2006)Levantamento feito pelo "Secretário de Mídia" nas grandes cidades.[7]
Pesquisa do El Gráfico (1998)Levantamento feito pelo "El Gráfico" nas grandes cidades.[8]
Sócios (público não pagante)Número de sócios dos clubes, incluindo não pagantes.
Bilhetes (público pagante)Era profissional (1931 - 2009)Bilhetes vendidos em média por jogo na era profissional.[14]
Torneios curtos (1991 - 2004)Bilhetes vendidos em média por jogo nos campeonatos Apertura e Clausura.[15]
Crescimento do poderioDesde a origem da liga amadora em 1891 até a organização da liga profissional em 1931, os cinco maiores vencedores foram Alumni (10), Racing (9), Boca Juniors (6), Lomas Athletic (5) y Huracán (4). Destes, somente Racing, Boca Juniors e Huracán continuariam na era profissional: o Alumni se dissolveu em 1911 e o Lomas abandonou a liga em 1909. Desde o início do profissionalismo, em 1931, os chamados “cinco grandes” controlam a AFA e estabeleceram em 1937 uma estrutura na qual têm sobressalência. Em 1939 se afiliaram à AFA os principais times de Rosário: Newell's Old Boys e Rosario Central. Mais tarde, outras equipes do interior do País o fariam: Unión (1940) e Colón (1948), ambos de Santa Fé. Nos primeiros trinta e cinco anos da liga profissional, nenhum time fora dos “cinco grandes” venceu um campeonato da primeira divisão. Neste ínterim, os vencedores foram River Plate (12), Boca Juniors (10), Racing (6), Independiente (5) y San Lorenzo de Almagro (4). Em 1967, o Estudiantes de La Plata rompeu esta hegemonia vencendo o Campeonato Metropolitano 1967. No mesmo ano, a AFA criou o Campeonato Nacional, possibilitando a entrada de equipes de todas as províncias, incluindo times de Córdoba, outro dos grandes centros urbanos e futebolísticos que existem no país. Desde então, várias outras equipes de fora do grupo dos “cinco grandes” venceram campeonatos nacionais. Atualmente, a expressão “os cinco grandes” sobrevive com força na cultura e jargão futebolístico argentinos, com a intenção inequívoca de se referir a Boca Juniors, Independiente, Racing, River Plate e San Lorenzo de Almagro. De 2001 a 2009, se realizou o Torneio Pentagonal de Verão, uma competição amistosa entre os “cinco grandes” que acontecia em janeiro e fevereiro, pré-temporada entre Apertura e Clausura, nos principais polos turísticos da Argentina. O sexto grandeCom o passar do tempo surgiram sugestões de especialistas, jornalistas e torcedores para incluir mais times no grupo dos grandes. Esta discussão é popularmente conhecida como o “debate do sexto grande”, mas não se limita a uma equipe, e sim a um grupo de times com grandeza suficiente para reclamar espaço entre os considerados “grandes”. Não há consenso sobre quais seriam os fatores a se levar em conta para dizer se tal clube pode ou não ser considerado grande, nem sobre a maior ou menor importância que este ou aquele fator teria nas discussões entre torcedores. Dentre estes, os que se citam como mais relevantes são: número de títulos nacionais e internacionais, quantidade de sócios, público pagante total, reconhecimento da condição de “grande” por outros torcedores e perenidade na primeira divisão. Basicamente pode se dizer que outros cinco times reclamam reconhecimento entre os “grandes”: Estudiantes de La Plata, Huracán, Newell's, Rosario Central e Vélez Sársfield. Vários estudos, enquetes e pesquisas de diferentes classes levaram a estes clubes em posições para reclamarem para si a condição de grande. Títulos (amadores, profissionais e internacionais)Todos os campeonatos oficiais excluindo taças rioplatenses de acordo Canchallena do Diário La Nación.[3]
Quantidade de torcedoresPesquisa do Consultora Equis (2012)Pesquisa realizada em 2012 pela consultoria Equis em todo o país. Difundida na transmissão oficial "Futebol Para Todos".[4]
Sócios (público não pagante)Número de socios dos clubes.[16]
Bilhetes (público pagante)Era profissional (1931 - 2009)Bilhetes vendidos em média por jogo no era profissional.[14]
Ver também
Referências
Bibliografia
Ligação externa |