Em 28 de julho de 1904, realizou-se a fundação do clube, onde participaram diversos funcionários das repartições da Ferro Carril Oeste. Em 12 de agosto, ficou decidido que o clube se chamaria “Club Atlético Ferro Carril Oeste de Buenos Aires”, mas anos adiante seria adotado o nome atual “Club Ferro Carril Oeste”. O clube foi fundado onde fica a atual estação Caballito. Até a década de 1930, o Ferro Carril foi administrado somente por funcionários da empresa.
A primeira comissão do clube foi presidida por Willian Beeston e o engenheiro David Simson foi o primeiro administrador, que colaborou muito na fundação do Ferro. Os fundadores conseguiram que a empresa lhes cedessem terrenos. Assim sendo, levantaram o estádio que se inaugurou em 1905. É um dos poucos com estrutura de madeira e tem capacidade para 22.400 pessoas.
A primeira arquibancada do clube de 1905, era composta por madeira e zinco e um incêndio destruiu completamente em 6 de setembro de 1931.
Dados do clube
É um dos clubes mais importantes e respeitados do futebol argentino, tendo sido campeão nacional em duas oportunidades (1982 e 1984), contando com um grande números de torcedores na cidade de Buenos Aires. Seu maior rival é o Vélez Sársfield, e os dois clubes protagonizam o Clássico do Oeste.
Sua sede social situa-se na Rua Federico García Lorca, 350 e seu estádio, chamado Arquitecto Ricardo Etcheverri, localiza-se na Avenida Avellaneda, 1240, ambos em Buenos Aires.
Símbolos e cores
As cores atuais do Ferro Carril são verde e branco. Dizem que foi adotado devido na região do clube existia uma grande quantidade de plantações de árvores e verduras, ainda que muitos dizem que seriam as cores da bandeira da companhia Ferro Carril. O certo é que F.J. Day, secretário, teve esta tarefa de apresentar os uniformes do clube, e ele apresentou uma camisa branca que levava no lado esquerdo um escudo em forma de coração e no centro deste as iniciais bordadas em branco. Logo, segundo algumas crônicas, foram adotadas as cores do time inglês do Aston Villa (vinho e azul celeste). Finalmente, a cor verde entrou na história do Ferro, em 1912, após vencer o Racing Club por 2 a 1 na final da Divisão Intermediária, numa época que o futebol ainda respirava o amadorismo.