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Crio

 Nota: Para a comunidade de descendentes de não nativos africanos, veja Crioulos da Serra Leoa.
Crio
Deus das constelações
Cônjuge(s) Euríbia
Pais Urano e Gaia
Irmão(s) Titãs (Oceano, Céos, Hiperião, Jápeto, Cronos, Tifão, Encélado); e
Titânides (Tétis, Teia, Febe, Reia, Mnemosine, Têmis)
Filho(s) Palas, Astreu e Perses

Crio (em grego: Κρείος, transl.: Kreíos), na mitologia grega, é um dos doze titãs clássicos da tradição hesiódica, filho de Gaia (Terra) e Urano (Céu). Do grego, seu nome significa "carneiro". Intimamente relacionado com a constelação de Áries (carneiro), Crio era o titã das constelações e sua função na cosmogonia grega era o de organizar os ciclos estelares, Crio Também era visto como Deus do frio, das nevascas e das criaturas abissais não conhecidas pela humanidade.[1] Sua esposa era Euríbia, deusa que personificava o domínio sobre os mares, nascida da união de Gaia e Pontos, e seus filhos foram Palas (deus dos ofícios guerreiros), Perses (deus da destruição) e Astreu (deus dos astros e das estrelas). Este último se uniu a Eos (deusa da aurora) e gerou as estrelas, os quatro ventos (Bóreas, Nótos, Eúros e Zéphyros) e os planetas conhecidos na Antiguidade: Phaínôn (Saturno), Phaéthôn (Júpiter), Pyroeís (Marte), Stílbôn (Mercúrio) e Eôsphóros-Hésperos (Vênus).[2] Crio tomou o partido de Cronos na Titanomaquia e foi atirado ao Tártaro após a sua derrota pelos deuses olímpicos. Porém, segundo o que apregoam diversas tradições míticas posteriores, Zeus, uma vez reconciliado com o pai, libertou os titãs de seus grilhões e permitiu que eles finalmente retomassem as suas funções divinas na ordem universal.[3]

Árvore genealógica

Família de Euríbia e Crio
PontoGaiaUrano
EuríbiaCrio
AstreuEosPersesAstériaPalasEstige
BóreasAstreiaPhainonHécateZeloCila
NotoFaetonteNiceFontes
EuroPyroeisCratosLacus
ZéfiroEósforoBia
Stilbon

Referências

  1. Theoi. «Crius». Consultado em 21 de outubro de 2016 
  2. Theoi. «Astraios». Consultado em 21 de outubro de 2016 
  3. Grimal, Pierre (2000). Dicionário da Mitologia Grega e Romana. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil. 105 páginas 
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