A cultura da Bahia é uma das mais ricas e diversificadas do Brasil, sendo o estado considerado um dos mais ricos centros culturais do país, conservando não apenas um rico acervo de obras religiosas, arquitetônicas, mas é berço de típicas manifestações culturais populares, quer na culinária, na música, e em praticamente todas as artes.
A cultura do interior da Bahia, é a cultura sertaneja, cultura interiorana marcada pela cultura do couro, culinária da região, festas e manifestações rurais e o vaqueiro, que lida com o gado no sertão baiano desde 1550 onde surgiu durante o povoamento e avanço da pecuária para o interior do estado, foi a primeira fixação do homem no interior da Bahia e de todo interior do Nordeste brasileiro. O vaqueiro foi o grande responsável por formar a cultura sertaneja do estado.
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Cultura erudita
Na Bahia nasceu o primeiro historiador do Brasil, Frei Vicente do Salvador. Ainda como Colônia, os versos de Gregório de Matos repercutiam qual dardos, dono de rimas tão ferinas que lhe renderam a imortalidade com o epíteto de "Boca do Inferno".
Já era a Bahia, em particular Salvador, sua capital, a maior cidade das Américas durante vários séculos, um dos principais centros comerciais do Novo Mundo. Das raízes negras brotou o samba de roda, seu filho samba e outros tantos ritmos, movidos por atabaques, berimbaus, marimbas e outros instrumentos africanos.
Xisto Bahia, levando os ritmos e mesmo poetas (como Plínio de Lima), descobre o novo meio e grava o primeiro disco brasileiro. E experimenta o sucesso internacional com Dorival Caymmi.
Foi no Carnaval que o baiano encontrou-se com o mundo: Em 1950 Dodô e Osmar inventam o Trio Elétrico, e atrás dele "só não vai quem já morreu", como fala um trecho da música de Caetano Veloso, que acabou popularizando o trio por todo Brasil.
A culinária da Bahia é uma das mais diversas do Brasil, tendo diversas variações pelo estado, a variação mais famosa da culinária baiana é a de Salvador e Recôncavo, culinária muito influenciada por ingredientes e temperos oriundos da África; do Candomblé ou do tabuleiro da baiana brotam o acarajé, o abará, o vatapá e tantos pratos temperados pelo quiabo, azeite de dendê e as pimentas, festejando aos santos (muitas comidas são oferendas aos orixás), como o caruru ou festejando a vida, como a moqueca, a Bahia tem sempre um quindim a despertar o paladar.
Destaca-se também a culinária sertaneja, a culinária do interior do estado da Bahia, que consegue ser muito diversa e está presente por todo estado, onde tem diversos pratos típicos que compõem a essa gastronomia, sendo muito consumida no dia a dia dos baianos. A diferença entre a culinária sertaneja e a culinária de Salvador e recôncavo, é que a culinária sertaneja não costuma levar o dendê e muitos frutos do mar como ingrediente, e consegue ser uma culinária mais "própria" devido a sua mistura, com ingredientes de origem europeia, africana, indígena e árabe, o mininico de carneiro por exemplo, um dos pratos mais consumidos na culinária sertaneja baiana, é de influência árabe.[10][11]
A Bahia é o berço de personalidades nacionais e internacionais os quais contribuíram para a história baiana e brasileira, abaixo um breve resumo detalhado:[13][14]
↑BRIZA, Luiza (1 de julho de 2011). «Anísio Teixeira». Educar para Crescer. abril.com.br. Consultado em 20 de maio de 2014. Cópia arquivada em 23 de julho de 2014. O educador propôs e executou medidas para democratizar o ensino brasileiro e defendeu a experiência do aluno como base do aprendizado
↑JR., Irineu Guerrini. e VICENTE, Eduardo (2010). Na trilha do disco. Relatos sobre a indústria fonográfica no Brasil. Rio de Janeiro: E-papers. p. 92. 184 páginas !CS1 manut: Nomes múltiplos: lista de autores (link)