Declaração unilateral de independência do EgitoA declaração unilateral de independência egípcia foi emitida pelo governo do Reino Unido da Grã-Bretanha e Irlanda em 28 de fevereiro de 1922. Através desta declaração, o governo britânico encerrou unilateralmente seu protetorado sobre o Egito e concedeu independência nominal com exceção de quatro "áreas reservadas": relações exteriores, comunicações, militares e o Sudão Anglo-Egípcio.[1] EventosA declaração foi precedida por um período de negociações inconclusivas entre os governos egípcio e britânico. Os pontos de divergência incluíam a posição do Egito sobre as questões do protetorado e o seu futuro papel no Sudão. O primeiro-ministro egípcio Adly Yakan Paxá e nacionalistas moderados egípcios conseguiram obter um acordo com o Alto Comissário Britânico Edmund Allenby para assegurar uma questão mais geral da independência do Egito. O governo liberal do primeiro-ministro britânico Lloyd George pretendia manter o protetorado sobre o Egito. No entanto, Allenby ameaçou renunciar. Suas ações trouxeram a questão da independência egípcia para debate público e conduziu a uma rápida resposta oficial: duas semanas depois, a declaração foi emitida.[1] Embora os nacionalistas egípcios encontraram reivindicações imediatas para o fim do protetorado, a declaração foi globalmente insatisfatória, uma vez que não concedeu independência total ao Egito. A soberania egípcia era muito restrita pelos "reservados pontos" das cláusulas. Isso levou a uma pressão constante sobre o Reino Unido pelos nacionalistas egípcios para renegociar a relação entre os dois países, o que finalmente ocorreu com a assinatura do Tratado anglo-egípcio de 1936.[1] TextoO texto a seguir foi publicado pela primeira vez em 1922. Como resultado, ele está atualmente no domínio público nos Estados Unidos, bem como no Reino Unido, onde seus direitos autorais da Coroa expiraram.[2]
Referências
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