A Diocese de Eichstätt foi erigida no século VIII. O ano exato da fundação não é conhecido, porque falta parte da documentação. Em 740, o monge anglo-saxão Vilibaldo foi ordenado por um padre da época, São Bonifácio. Vilibaldo foi ordenado primeiro bispo de Erforte, tendo voltado em data desconhecia, após dificuldades da diocese em desenvolver seus trabalhos; ele também fundou um mosteiro nesta época. Vilibaldo contou com muito apoio de sua família, como seu irmão Wunibaldo, e desua irmã, Santa Valburga.[1]
Por volta do ano 880, os ossos de Valburga foram transferidos para Eichstätt, em um mosteiro beneditino fundado em 1035, que ainda existe hoje.
A Reforma Protestante ocorreu em mais da metade da área da diocese e levou à dissolução de muitos mosteiros.
Johann Christoph von Westerstetten (príncipe-bispo de Eichstätt 1612-1637) aplicou rigorosamente a Contrarreforma no território. Em 1614 ele convocou os jesuítas para Eichstätt, liderando a diocese em 1617; a Liga Católica e tomou de volta metade das áreas da diocese ao catolicismo. Da mesma forma, a intensa caça às bruxas durante seu reinado foi detectada apenas no sul da Alemanha.[2]
A partir do século XVII, os bispos, especialmente os jesuítas e capuchinhos, decidiram reconstruir a vida católica do país. Em Eichstätt e também em muitas áreas da diocese, por uma nova forma de barroco, o que desencadeou um boom de construção de igrejas.
A Diocese de Eichstätt é, dentro da Igreja Católica, pioneira na gestão ambiental. Assim, a Paróquia Santa Cruz, em Neumarkt in der Oberpfalz, a primeira da Alemanha certificada pelo Regulamento EMAS II[3]. Em 2001, as diretrizes ambientais foram adotadas na Agenda diocesana e uma variedade de equipamentos, tais como a Casa da Juventude do Castelo Pfünz, a casa de formação Fiegenstall, numerosas instalações da Caritas, e a Abadia de Plankstetten, onde foram feitas mudanças ecológicas na construção.
Estes esforços foram liderados pela criação de um Conceito de Proteção Climática, integrado para toda a diocese de Eichstätt, nos anos de 2011 e 2012.[4] Este conceito dá à diocese de Eichstätt dados confiáveis ,e a possibilidade desta desenvolver metas de redução de CO2. Gregor Maria Hanke, o bispo da diocese, afirmou que as metas são de reduzir a emissão do gás carbônico em 25% até 2020, e em 50% até 2030. Decidiu-se implementar um pacote abrangente de medidas.[5]