Diphyllobothrium latum
Diphyllobothrium latum é a "tênia do peixe", causadora da difilobotríase ou esparganose.[1] Os ovos, na água limpa, liberam coracídios que são ingeridos por pequenos artrópodes; os artrópodes são ingeridos por peixes, e as larvas procercóides infestam o organismo do peixe e, se esse for ingerido por um peixe maior, o maior infestar-se-á. A infecção humana se dá pelo consumo de peixe cru contendo esparganos. No homem, o verme adulto se localiza no jejuno, e mede entre 3 a 15 metros de comprimento (é o maior cestódeo que pode parasitar o homem).[2][3] Entre as manifestações clínicas, pode ocorrer dor epigástrica, dor de fome, anorexia, náuseas, vômitos, astenia, perda de peso, eosinofilia. Uma complicação peculiar dessa helmintose é a anemia megaloblástica (anemia hipocrômica macrocítica), pois o parasito adulto tem a capacidade de absorver intensamente a vitamina B12 no intestino do hospedeiro. Contudo, esta infecção pode ser assintomática. O diagnóstico consiste em observação dos ovos nas fezes do paciente.[2] A prevenção se faz pelo cozimento adequado dos peixes, dar destino higiênico aos excretos humanos, inspeção do pescado e congelamento adequado dos peixes nos frigoríficos.[2] Referências
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