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Dorothy Dandridge nasceu em Cleveland, Ohio, em 1922, filha de Ruby Dandridge (1900-1987) e Cyril Dandridge (1895-1989),[3][4] bilheteiro e ministro episcopal, que se separou de sua mãe logo após seu nascimento.[5] Ruby criou um espetáculo de dança para as duas filhas, Vivian e Dorothy, com o nome de The Wonder Children, agenciado por Geneva Williams. As irmãs excursionaram pelo sul dos Estados Unidos por cinco anos quase ininterruptos e raramente indo à escola, enquanto Ruby trabalhava se apresentando em Cleveland.[6]
Nos anos da Grande Depressão, o trabalho para as irmãs Dandridge praticamente desapareceu, assim como para muitos artistas do circuito. Ruby se mudou então para Hollywood, onde encontrou trabalho em uma empresa que atendia a rádios e estúdios. Com a mudança de cidade, Dorothy pode cursar o ensino médio na escola McKinley Junior High School.[7]
Dorthy se casou com o dançarino Harold Nicholas em 6 de setembro de 1942, dando à luz à sua única filha, Harolyn Suzanne Nicholas, em 2 de setembro de 1943. A criança nasceu com lesão cerebral e após um relacionamento conturbado o casal se divorciou em outubro de 1951.
Enquanto filmava Carmen Jones, ela começou um caso com o diretor, Otto Preminger, que durou quatro anos, período no qual ele a aconselhava a apenas aceitar papéis de protagonista, algo do qual Dorothy se arrependeu depois.[8] O relacionamento terminou depois que Otto revelou que não tinha planos de abandonar a esposa para ficar com ela.[9]
Dorothy se casou em 22 de junho de 1959 com Jack Denison e se divorciaram em 1962 com alegações de violência doméstica e problemas financeiros. Dorothy descobriu que as pessoas responsáveis por cuidar de suas finanças a desfalcaram em um valor de 150 mil dólares e a deixaram com um débito com o governo federal por impostos atrasados na ordem de 139 mil dólares. Obrigada a vender sua casa em Hollywood e a colocar sua filha em uma instituição psiquiátrica em Camarillo, na Califórnia, Dorothy se mudou para um pequeno apartamento em West Hollywood.[10]
Por toda a década de 1940, Dorothy fez pequenas participações em filmes e musicais, a maioria de pouca expressão em sua carreira. Seus atributos físicos e grande beleza eram amplamente discutidos em revistas e pelos diretores de estúdios, que exploravam seu corpo em clipes e closes nas gravações.[13]
Em dezembro de 1952, um agente da Metro-Goldwyn-Mayer assistiu a uma apresentação de Dorothy e a recomendou ao produtor Dore Schary, que a escalou para o papel de Jane Richards, em Bright Road, seu primeiro papel de destaque, onde ela foi reconhecida como uma "atriz emotiva e maravilhosa". Ela ainda se apresentava em clubes depois das gravações e apareceu em diversos programas de variedades na televisão, incluindo o programa de Ed Sullivan's Toast of the Town.[14]
Carmen Jones
Em 1953, a 20th Century Fox começou uma busca nacional para escalar o elenco da adaptação do musical de sucesso da Broadway, Carmen Jones, derivado da opera de Bizet, Carmen, adaptada para o cenário da centrado na população negra do pós-Segunda Guerra. No começo, o diretor Otto Preminger não considerou Dorothy para o papel principal, achando sua aparência sofisticada demais. Audaciosamente, Dorothy reinventou a aparência da personagem com a ajuda de maquiadores e confrontou Otto em seu escritório, que a escalou prontamente e completou o elenco, junto de Harry Belafonte, Pearl Bailey, Brock Peters, Diahann Carroll, Madame Sul-Te-Wan (sem créditos), Olga James e Joe Adams.[15]
Mesmo sendo conhecida por seu talento como cantora, o estúdio queria que ela cantasse com o tom das óperas tradicionais. Então sua voz foi dublada por Marilyn Horne. Carmen Jones recebeu críticas positivas e faturou alto nas bilheterias em 28 de outubro de 1954, a estreia, com 70 mil dólares na primeira semana e mais 50 mil em seguida. Sua performance sedutora logo a elevou ao status de sex symbol, mas também lhe deu críticas positivas pelo papel. Em 1º de novembro de 1954, Doroty foi a primeira mulher negra na capa da revista Life.[16]
O longa se tornou um sucesso mundial, arrecadando mais de 10 milhões de dólares em bilheteria e se tornando um dos filmes mais lucrativos daquele ano. Dorothy foi indicada ao Oscar de Melhor Atriz, tornando-se a primeira atriz negra indicada na categoria principal, dividindo as indicações com as atrizes Grace Kelly, Audrey Hepburn, Judy Garland e Jane Wyman. Grace Kelly levou o prêmio, mas Dorothy foi a sensação da noite.
Em 15 de fevereiro de 1955, ela assinou um contrato para três filmes com a 20th Century Fox, a mando do próprio diretor do estúdio, Darryl F. Zanuck. Seu principal plano para Dorothy era o de torná-la um ícone negro das telas.[13]
Morte
Em 8 de setembro de 1965, Dandridge falou ao telefone com o amigo Gerry Branton. Ela ia para Nova York no dia seguinte para se preparar para o noivado na boate Basin Street East. Várias horas após a sua conversa com Branton, Dandridge foi encontrada morta por seu empresário, Earl Mills, com apenas 42 anos, de causas desconhecidas,[17] porém alguns biógrafos argumentam que ela tenha sofrido uma embolia pulmonar[18] ou overdose acidental de imipramina, um antidepressivo tricíclico.[19] Em 12 de setembro de 1965, um funeral privado foi realizada para Dorothy na Capelinha das Flores. Ela foi cremada e suas cinzas foram sepultadas no Mausoléu da Liberdade, no Forest Lawn Memorial Park, em Glendale, Califórnia.[20][21]
↑Potter, Joan (2002). African American Firsts: Famous Little-Known and Unsung Triumphs of Blacks in America. [S.l.]: Kensington Books. p. 81. ISBN0-7582-0243-1
↑Lyman, Darryl (2005). Great African-American Women. [S.l.]: Jonathan David Company, Inc. 50 páginas. ISBN0-8246-0459-8
↑Taylor, Quintard; Wilson Moore; Shirley Ann (2003). African American Women Confront the West. [S.l.]: University of Oklahoma Press. 239 páginas. ISBN0-8061-3524-7
↑Maltin, Leonard; Bann, Richard W. (1993). The Little Rascals: The Life and Times of Our Gang. [S.l.]: Crown. 279 páginas. ISBN0-517-58325-9
↑Carney Smith, Jessie; Palmisano, Joseph M. (2000). Reference Library of Black America. [S.l.]: African American Publications, Proteus Enterprises. 858 páginas
↑Gorney, Cynthia (9 de fevereiro de 1988). «The Fragile Flame of Dorothy Dandridge; Remembering the Shattered Life Of a Beautiful 1950s Movie Star». Washington Post. pp. E2