O Ducado da Bretanha foi um estado independente entre 841 e 1532, apesar de terem existido sempre influências de França ou Inglaterra. A independência da Bretanha foi declarada em 841, na sequência da revolta de Nominoe, Duque da Bretanha, senhor da Bretanha, contra o seu suserano, o rei Carlos I de França. Ao fim de cinco anos de guerra, a França reconhece a existência do ducado da Bretanha. Após a morte do duque Alano II em 952, a Bretanha entra numa crise dinástica onde as casas de Rennes e Nantes lutam pela posse do ducado. A situação será normalizada em 990 quando o conde Conan de Rennes pacifica o ducado sob o seu controlo. Em 1213, Pedro I, Conde de Dreux torna-se duque da Bretanha após o casamento com Alice de Thouars, a herdeira do ducado. Os Dreux tinham fortes laços com a casa real francesa e marcaram presença não só na Bretanha, mas também na política europeia de então. Entre 1341 e 1364, a Bretanha viveu uma guerra de sucessão, que terminou com a vitória dos Monforte, um ramo júnior da casa de Dreux. Em 1488, o duque Francisco II morre na sequência de um acidente de cavalo, após uma série de conflitos com a coroa francesa. Tinha apenas uma filha, Ana da Bretanha, que foi forçada a casar com o rei Carlos VIII de França. Quando Ana morreu em 1514, a Bretanha foi anexada à coroa francesa. A partir de então, duque da Bretanha passa a ser apenas um título nominal.[2]
Ver também
Referências
- ↑ Booton, Diane E. (2010). Manuscripts, Market and the Transition to Print in Late Medieval Brittany (em inglês). Londres: Ashgate Publishing, Ltd. p. 12. ISBN 0754666239
- ↑ Bachrach, Bernard S. (1993). Fulk Nerra the Neo-Roman Consul, 987-1040: A Political Biography of the Angevin Count (em inglês). Oakland, CA: University of California Press. ISBN 0-520-07996-5