EcbátanaEcbátana (Haŋgmatana, em persa antigo; Agbatana, apud Ésquilo; Agámtanu, por Nabonido; Agamatanu, na Beistum) foi uma cidade antiga localizada no oeste do Irã. Acredita-se que Ecbátana seja a atual Hamadã, situada 400 km a sudoeste de Teerã, no Irã.[1] De acordo com Heródoto, Ecbátana foi fundada por Déjoces no início do século VII aC.[1] A cidade era a capital do Império Medo, a qual foi conquistado pelo rei persa Ciro, o Grande, em 550 a.C., que então funda o Império Aquemênida.[2] Sob os reis aquemênidas, a cidade tornou-se uma residência de verão para os reis persas. A riqueza e a importância da cidade no Império Aquemênida são atribuídas à sua localização em uma encruzilhada crucial que a tornou um ponto de passagem na principal estrada leste-oeste. Mais tarde, a cidade tornou-se uma das capitais do Império Parta.[3] HistóriaEcbátana tornou-se uma residência de veraneio dos reis persas. Posteriormente, tornou-se a capital dos reis partas. Ecbátana (Hamadã) cujo nome significa literalmente "local de reencontro" é também um importante sítio arqueológico do Império Aquemênida, e foi a capital do Império Medo, sendo possível encontrar uma grande variedade de artefatos, principalmente cerâmicas. Não se deve confundir Ecbátana/Hamadã (Irã) com Ecbátana/Hamate (Síria), onde se supõe que Cambises II tenha morrido, segundo Heródoto. Segundo Heródoto, Ecbátana foi fundada pelo primeiro rei dos medos, Déjoces, sendo uma cidade fortificada e imensa, cujos muros concêntricos fechavam-se uns sobre os outros, e construídos de maneira que cada plataforma não ultrapassasse a vizinha senão na altura das ameias. O local escolhido para sua construção, em forma de bacia e elevando-se numa colina, facilitou o sistema. Havia ao todo sete plataformas, ficando situados na última o palácio e o tesouro real. A superfície da plataforma maior quase igualava a de Atenas. As ameias que circundavam a primeira era pintadas de branco; as da segunda, de preto; da terceira, da cor de púrpura; da quarta, de azul; da quinta, de cor alaranjada; e das últimas, de cores prateada e dourada.[2] É incerto se Ecbátana foi em algum momento cercada por muralhas. Políbio afirma que na sua época a cidade era sem muralhas e há motivos para suspeitar que sempre esteve assim.[4] PalácioEcbátana tinha um magnífico palácio, que Diodoro atribuiu a lendária rainha Semíramis, mas que originalmente deve ter sido construído por Ciaxares e aprimorado pelos reis aquemênidas. De acordo com Políbio, a circunferência do palácio era de sete andares, ou seja, 1.420 metros. Este tamanho, provavelmente, é bem próximo da verdade.[4] Escavações no Hamadã moderno mostraram alguns edifícios da era parta e alguns vestígios do período aquemênida, mas até agora, nenhum vestígio de qualquer edifício do reinado de Ciro foi descoberto. Políbio afirma que o palácio foi saqueado pelos conquistadores gregos:[5]
Isso pode ou não ser verdadeiro .As s escavações, até agora, não produziram nenhum resultado.[5] Ver tambémReferências
Bibliografia
|