Conhecida por seu estilo único, onde ela casava os estilos do Ocidente com o do Oriente,[4] Eiko morou em Manhattan por vários anos. Abusava de temas góticos, com tons de erotismo e sensualidade. Seu estilo provocativo foi um dos fatores que atraiu a atenção de Coppola para sua produção de Drácula.[1]
Biografia
Eiko nasceu em Tóquio, em 1938, filha de um designer gráfico e uma dona de casa. Apesar de ser encorajada para as artes pelo pai, ele a desencorajou a seguir no ramo.[6] Formou-se na Universidade de Artes de Tóquio.[7] Eiko ignorou os conselhos do pai e abriu caminho através da propaganda.[6]
Carreira
Propaganda
Eiko começou a carreira na divisão de propaganda da companhia de cosméticos Shiseido, em 1961 e ganhou um dos prêmios de publicidade mais prestigiados do Japão 4 anos depois. Foi descoberta por Tsuji Masuda, criador da loja Parco, uma das principais redes de lojas de departamento do Japão, no distrito de Ikebukuro. A loja faturou na localidade e começou sua expansão em 1973, tendo sido Eiko a responsável pelo comercial de 15 segundos da marca, o que a tornou responsável pela imagem da rede. Em 1971, ela se tornaria diretora de arte chefe da empresa e em seu trabalho para a empresa ela ficou conhecida pelos comerciais sensuais e pela contratação de Faye Dunaway como garota-propaganda. Em 1983, ela saiu da Parco e abriu sua própria empresa.[2][6]
Trabalhou também com figurinos de teatro e de circo. Em 1999, ela foi responsável pelos figurinos de Der Ring des Nibelungen, de Richard Wagner, para o teatro alemão. Foi responsável também pelos figurinos do espetáculo do Cirque du Soleil, Varekai, de 2002. Dirigiu o videoclipe Cocoon, da Björk, em 2002 e criou os figurinos da turnê "Hurricane", de Grace Jones, em 2009.[4][5][6]
Pela capa do álbum Tutu, de Miles Davis, de 1986, Eiko ganhou um Grammy, onde há uma foto em preto e branco do músico, capturada pelo fotógrafo Irving Penn.[1][2]
Jogos Olímpicos
Em 2008, ela foi a responsável pelo figurino da cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos de Pequim, onde se inspirou em obras de arte gregas e africanas e na iconografia asiática.[10] Eiko criou dez mil figurinos para a cerimônia, que deram movimento, textura e atmosfera para os atos da apresentação.[4][10]
Livros
Em 1990, foi lançado Eiko by Eiko, uma coleção de seus trabalhos com arte e design gráfico.[11] Um segundo livro, Eiko on Stage, foi publicado em 2000, com trabalhos novos.[12]