Emílio Surita
Antônio Emílio Sáenz Surita (São Manuel, 17 de agosto de 1961) é um radialista, apresentador de televisão e diretor brasileiro.[1] Biografia e carreiraSurita concluiu o curso de Direito, mas jamais quis ser advogado.[2] Iniciou sua vida no rádio na Rádio Clube AM de São Manuel. Dessa experiência, surgiu a oportunidade de trabalhar como jornalista na TV Globo. Em 1983, entrou para a Rádio Bandeirantes FM de São Paulo. Apresentou programas jovens (Batalha do Amor, 1987), de videoclipes (Superspecial, em 1984) ou de prêmios (Batalha 85, ao lado de Cristina Prochaska) na Rede Bandeirantes, além de fazer a cobertura de bailes de Carnaval para a emissora da família Saad no final dos anos 1980. Nos anos 90 também foi apresentador do programa Siga Bem Caminhoneiro, no SBT. Por 20 anos, Emílio Surita esteve a serviço quase exclusivo de programas de rádio com segmentos de música, humor e entrevistas da Jovem Pan. Desde 1993 comanda o Pânico na rádio (que é o embrião do Pânico na TV). Surita busca encontrar pessoas capazes de alavancar a audiência. Seu programa de rádio conta com entradas ao vivo de funcionários da Jovem Pan, além de ex-ouvintes. Trabalhou também como apresentador do programa de vendas de produtos TV Mappin, Emílio teve rápidas passagens pela extinta Rede Manchete, em um programa jovem que tinha como coapresentadores Tim Rescala, Patrícia Pillar e João Kléber, pela Rede Bandeirantes em um programa parecido (só que em voo solo), pela RecordTV e pela TV Globo, no programa Caldeirão do Huck. Em 28 de setembro de 2003 convocou um grupo de rapazes com escassa experiência em TV, montou um cenário de cinco mil reais, encaixou-se na grade da quinta rede de TV do país (RedeTV!) e foi disputar a audiência das tardes de domingo. Em um ano, o programa Pânico na TV tornou-se um dos mais bem-sucedidos programas dos últimos tempos nos anos 2000. Passou a alcançar média de sete pontos no Ibope e picos de treze pontos. Em 2012, Emílio trocou de emissora, passando a ser apresentador e narrador do Pânico na Band até 2017.[1] Vida pessoalEmílio é casado com Anne Ingegerd Sköldberg Luyet Surita e tem dois filhos, Eduardo Surita e Emílio Eric Surita. É irmão de Teresa Surita, ex-prefeita de Boa Vista, capital do estado de Roraima. PolêmicasEm julho de 2020, seu filho Eric o acusou, em entrevista a Maurício Meirelles e Renato Albani no programa de rádio Stand UP Jovem Pan, de tê-lo expulsado da casa, morando dois anos fora e recebendo ajuda somente da mãe, por revelar sua bissexualidade.[3] No dia 1º de junho de 2021, Eric desmentiu que a expulsão não passou de uma brincadeira, e que naquela manhã ele disse que o pai dele tinha sido "cancelado" umas duas vezes naquela semana, e no café da manhã ele disse ao Emilio que "iria aprontar". Mas ele não nega a bissexualidade.[4] Na edição do programa Pânico de 13 de junho de 2019, Surita afirmou em tom jocoso que a jornalista Mônica Bergamo teria uma tatuagem de Lula na virilha. Mônica respondeu em seu Twitter com uma frase do poeta chileno Nicanor Parra sobre o "silêncio".[5] Na edição de 17 de julho de 2020, em que a entrevistada era a youtuber Bianca Andrade e o assunto era "machismo", Surita a interrompeu várias vezes, o que irritou a entrevistada.[6] TrabalhosTelevisão
Rádio
Referências
Ligações externas
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