Erupções do Eyjafjallajökull em 2010As erupções ocorridas em 2010 na geleira Eyjafjallajökull (pronúncia: eia-fiatla-iocutl) foram uma série de grandes eventos vulcânicos que ocorreram em Eyjafjallajökull na Islândia. A atividade sísmica, que se iniciou no final de 2009, deu lugar a uma erupção vulcânica que começou a 20 de março de 2010, colocando seu Índice de Explosividade Vulcânica em 1.[1] Uma fase da erupção, a 14 de abril de 2010, causou uma paralisação generalizada do transporte aéreo europeu, afetando milhares de voos e causando uma espécie de efeito dominó em todo o mundo.[2][3] Em Outubro de 2010 as erupções cessaram, segundo declarações de Ármann Höskuldsson, cientista do Instituto de Ciências Terrestres da Islândia, embora a área ainda esteja geotermicamente ativa e ainda haja uma possibilidade de uma nova erupção no futuro.[4] Visão geralEyjafjallajökull (pronúncia:[ˈɛɪjaˌfjatlaˌjœkʏtl̥], ⓘ) é uma das menores geleiras da Islândia.[5] Ela está situada ao norte de Skógar e ao oeste da grande geleira Mýrdalsjökull. A bacia da geleira cobre um vulcão (1 666 m de altura) cuja atividade eruptiva começou a ser mais frequente a partir da última idade do gelo. A cratera do vulcão tem um diâmetro de 3 a 4 km. Houve três grandes erupções precedentes em tempos históricos: em 920, 1612 e 1821-1823. Normalmente erupções no vulcão de Eyjafjallajökull despertam seu vizinho maior, o Katla, o que causaria danos bem maiores, porém até agora não existe esse risco.[6] Efeitos da pluma vulcânica no tráfego aéreoAs cinzas vulcânicas trazidas pelos ventos são um grande perigo para as aeronaves.[7] Por esse motivo, a segunda fase da erupção causou um grande distúrbio no tráfego aéreo europeu e mundial. Enquanto algumas cinzas foram para áreas desabitadas na Islândia, a maioria foi levada por ventos do oeste, indo parar à Europa. Os gases e cinzas reduzem a visibilidade e quando entram nas turbinas podem paralisar os motores do avião.[8] Por esse motivo, seguindo as regras da IFR, Finlândia, Alemanha, Áustria, Bélgica, Dinamarca, Eslováquia, Eslovênia, Estônia, Holanda Hungria, Irlanda, Letônia, Luxemburgo, Polônia, Portugal, Reino Unido, República Checa, Romênia, Suíça e os territórios de Aland e Ilhas Faroé tiveram o tráfego aéreo fechado. A Associação Internacional de Transportes Aéreos (IATA) estimou que a indústria aérea mundial perdeu € 148 milhões por dia durante a interrupção.[9] Países afetados (com as cinzas vulcânicas)EuropaReferências
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