Em Janeiro de 2011, dispunha de três vias de circulação, com 350, 319 e 341 m de comprimento; as plataformas tinham todas 232 m de extensão, e 85 e 90 cm de altura;[5] em 2022 os valores para a extensão das vias de circulação haviam sido ajustados para 340, 310, 335 m, respetivamente, e todas as plataformas detinham já uma altura de 90 cm.[2]
O local desta interface é um ponto de câmbio nas características da via férrea e do seu uso, nomeadamente mudando aqui o patamar de velocidade mais elevada entre 120-160 km/h (que se estende para noroeste até Corroios) e 160-220 km/h (que se estende para sudeste até Pinhal Novo).[2]
Situa-se perto desta interface a substação de tração de Fogueteiro, de serviço complexo e contratada à I.P., que assegura aqui a eletrificação de parte das linhas do Sul e do Alentejo: entre as zonas neutras de Lagoa da Palha, Alvito, e Mourisca-Sado, e o término do troço eletrificado, no Barreiro; complementarmente existe também a zona neutra de Fogueteiro que divide em duas partes, isolando-as, o referido troço da rede alimentado por esta subestação.[2]
Serviços
Esta estação é utilizada exclusivamente pelos serviços da operadora de passageiros Fertagus[6] e é por ela gerida.[7] Em dados de 2023, Fogueteiro é servida tipicamente por 76 circulações diárias provenientes de Lisboa (Roma-Areeiro) e 74 no sentido oposto, tendo 27 daquelas e 26 destas o seu outro término em Setúbal (serviço 1), enquanto que as restantes terminam em Coina (serviço 2).[8]
A estação do Fogueteiro foi construída como término do primeiro troço da ligação entre Lisboa (Campolide-A) e a Linha do Sul, inaugurado em 29 de julho de 1999.[9] Foi a estação terminal dos comboios da Fertagus até 2004, data em que a empresa expandiu os seus serviços a Coina e Setúbal.[10][6]
Operaram até 2022, quando foram substituídos pela Carris Metropolitana, os serviços de autocarro SulFertagus que ligavam intersticialmente cada estação Fertagus a diversos destinos circundantes; os que tinham dístico próprio eram identificados por um número simples e uma letra mnemónica da estação onde cada carreira tinha término e, desde 2019, com uma cor distintiva: F (verde néon), no caso do Fogueteiro.[11]
↑REIS, Francisco; GOMES, Rosa; GOMES, Gilberto; et al. (2006). Os Caminhos de Ferro Portugueses 1856-2006. Lisboa: CP - Comboios de Portugal e Público-Comunicação Social S. A. 238 páginas. ISBN989-619-078-X !CS1 manut: Nomes múltiplos: lista de autores (link): 202-203
↑CIPRIANO, Carlos (21 de Janeiro de 2003). «Viajar de Entrecampos para Faro em comboio directo vai ser possível já no próximo Verão». Público. 13 (4687). Público, Comunicação Social, S. A. p. 46