Francisco Afonso da Costa Chaves e Melo
Francisco Afonso da Costa Chaves e Melo (Ponta Delgada, 24 de Agosto de 1797 — Ponta Delgada, 14 de Janeiro de 1863) foi um intelectual e político açoriano que, entre outras funções, exerceu os cargos de governador civil do Distrito de Ponta Delgada e de deputado às Cortes. Publicou obras sobre política e história. Era membro da Maçonaria. BiografiaEra filho primogénito do morgado e fidalgo da Casa Real Inácio Joaquim da Costa Chaves e Melo e de sua mulher Antónia Isabel Cândida de Sousa. Apesar de discordar abertamente da instituição vincular, foi morgado e administrador de vários vínculos até à sua extinção e um dos maiores proprietários fundiários da ilha de São Miguel. Aderiu ao ideário liberal durante o vintismo, tendo feito parte da Maçonaria e do partido cartista. Foi eleito deputado pela Província Oriental dos Açores para as legislaturas de 1834 a 1840 e de 1840 a 1842, demonstrando no parlamento dotes de oratória e de escrita acima do comum. Foi um dos defensores da separação administrativa dos Açores em circunscrições separadas como forma de evitar a hegemonia de qualquer das cidades açorianas sobre as restantes. Foi um dos proponentes da legislação que permitiu a construção do molhe do porto de Ponta Delgada. Foi governador civil do Distrito de Ponta Delgada, ocupando o cargo entre 22 de Outubro de 1842 e 17 de Abril de 1844. Colaborou assiduamente na imprensa de Ponta Delgada, fundou o periódico O Constitucional Micaelense e foi autor de diversas obras de cariz político e histórico. Foi neto do historiador Francisco Afonso de Chaves e Melo e pai do meteorologista e naturalista Francisco Afonso Chaves. Obras publicadas
Referências
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