Franz Vacek
Franz Max Huet Vacek (São Paulo, 23 de fevereiro de 1976) é um jornalista brasileiro. HistóriaGraduado em 1999 no curso de Comunicação Social com ênfase em Jornalismo pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, começou a carreira ainda na faculdade, na TV PUC.[1] Depois de formado trabalhou na TV Cultura. Passou também pela Produtora Alter Midia, Canal Rural e TV Unifesp, seguindo para a RedeTV! em 2005. Na TV Unifesp, teve a oportunidade de fazer grandes reportagens. Em uma delas, no Xingu, ficou dez dias no meio da selva sem comunicação, preparando uma reportagem sobre as mulheres do Parque Indígena do Xingu.[2] Em 2004 venceu o Festival de Gramado Cine Vídeo com um especial sobre o Parque Indígena do Xingu. Também pela TV Unifesp ganhou importantes prêmios na área de jornalismo e saúde, como o primeiro lugar na primeira edição do Prêmio Alexandre Adler de Jornalismo em saúde (com a reportagem Vida Após a Morte[2]), e menção honrosa no III Prêmio Alexandre Adler com o documentário Obesidade – Uma epidemia, exibido pelo Canal Futura. Na RedeTV!, inicialmente como repórter em São Paulo, recebeu da Associação Brasileira de Telesserviços o Prêmio Nacional de Telesserviços – edição 2008 pela reportagem “Cartilha explica uso do gerúndio”, exibida no Notícias das 6.[3] Em maio de 2008, tornou-se o primeiro correspondente internacional da RedeTV!, fixando residência em Paris para cobrir inicialmente a Europa por meio de vídeorreportagens. Logo começou a realizar diversas coberturas importantes pela emissora. Em novembro de 2008, cobriu com exclusividade para televisão brasileira, na biblioteca do Vaticano, o encontro entre o presidente Lula e o papa Bento 16. Em abril de 2009, Franz Vacek foi um dos primeiros jornalistas a entrar em Áquila, no centro da Itália, cidade destruída por um terremoto.[4] Em janeiro de 2010, o jornalista percorreu de norte a sul o Haiti, país devastado por um terremoto . Em dezembro do mesmo ano intermediou a parceria da RedeTV! com a ORANGE,[5] que permitiu a exibição da programação da emissora na mídia francesa. Em 2011 foi o primeiro repórter de uma emissora brasileira a entrar na Líbia durante os protestos contra o ditador Gaddafi.[6] Em 26 de fevereiro, o jornalista entrou na Líbia pela fronteira com o Egito e foi até a cidade de Tobruk, na costa leste do país. De volta ao Egito, depois de passar o dia na Líbia, falou ao vivo para o RedeTV! News, dando todos os detalhes sobre a situação no país. Vacek voltou à Líbia no final de agosto de 2011, onde foi surpreendido por uma emboscada armada por mercenários pró-Kadafi ao sul de Trípoli, enquanto gravava acompanhando rebeldes.[7][8] O repórter ficou em meio ao fogo cruzado por três vezes, mas escapou ileso. Ainda em 2011, cobriu o conflito na praça Tahir no Egito que culminou com a queda do presidente Hosni Mubarak.[9][10] Em 11 de março de 2011, esteve também na cobertura do tsunami e do acidente nuclear ocorrido em consequência dos danos causados pelo sismo em Fukushima no Japão um ano antes.[10] Fez parte de uma das primeiras equipes de jornalistas convidadas pelo governo ucraniano a visitar a usina nuclear de Chernobyl, 25 anos depois da explosão ocorrida em 26 de abril de 1986 na então União Soviética, considerado o maior desastre nuclear da história.[10] Em abril de 2012, em Nova Delhi, na Índia, cobriu com exclusividade a visita da presidente Dilma Rousseff ao Taj Mahal, no norte do país.[11][12] Logo depois entre julho e agosto de 2012, o jornalista cobriu as Olimpíadas de Londres para a Rede TV!. Em fevereiro de 2014, Franz Vacek retornou à Ucrânia, transformada em zona de confronto e palco de violentos distúrbios. Nos momentos iniciais do conflito, era o único jornalista de uma televisão brasileira fazendo a cobertura da capital Kiev.[13] Em 04 de agosto, após seis anos, o correspondente internacional Vacek retornou ao País para assumir a superintendência de jornalismo, esporte e digital da RedeTV!, substituindo Americo Martins.[14] Um dos destaques em seu primeiro ano de gestão foi a contratação da jornalista Mariana Godoy, até então apresentadora do Jornal das Dez, da GloboNews, para apresentar um programa de talkshow.[15][16][17][18] Mauro Tagliaferri, outro nome conhecido do jornalismo e do esporte, também se juntou à emissora.[19] No esporte, destacam-se na gestão de Vacek o fortalecimento da parceria fechada com o XFC para a transmissão de campeonatos de MMA,[20] a aquisição dos direitos de transmissão da Superliga, principal campeonato de vôlei no país[21][22] e a transmissão do Campeonato Paulista de Basquete.[23] Em setembro de 2015, a CNN convidou Franz Vacek para representar o Brasil em um encontro promovido pelo CNN Journalism Fellowship (CJF), um programa voltado para profissionais do jornalismo trocarem experiências e discutirem questões de mercado, realizado na cidade de Atlanta em setembro de 2015. Desde sua criação por Ted Turner em 1989, o CJF já recebeu mais de 900 correspondentes, editores, produtores, âncoras e diretores de mais de 300 emissoras de quase 140 países.[24][25][26][27] Nessa mesma época, foram lançados dois novos programas: o Super Extremo, apresentado por Fernando Navarro, voltado para os esportes radicais,[28] e o Documento Verdade, com Augusto Xavier, que apresentará reportagens especiais e investigativas.[29] Também retornou à emissora o jornalista Laerte Vieira, como repórter especial do Good News.[30] No dia 10 de março de 2020, Franz Vacek ganhou o Prêmio de Segurança Humana do ISHALC em parceria com a ONU na categoria imprensa pelo trabalho dele como jornalista, repórter de guerra, correspondente internacional e executivo de televisão em prol do desenvolvimento humano e olhar para a primeira infância. O Instituto de Segurança Humana para a América Latina e Caribe (ISHALC), órgão ligado à Organização das Nações Unidas (ONU), anunciou a instalação de uma chancelaria no Brasil na data da honraria concedida ao jornalista.[31] Em 24 de fevereiro de 2023, anuncia sua saída da RedeTV! após 18 anos de serviços prestados, devido às sugestões para a melhora no jornalismo terem sido rejeitadas pelos proprietários da emissora, uma vez que era diretor do departamento de jornalismo, esportes e digital do canal, além de que a mesma passava por uma crise financeira e de audiência.[32] Referências
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