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Franz Welser-Möst

Franz Welser-Möst
Franz Welser-Möst
Nascimento Franz Leopold Maria Möst
16 de agosto de 1960 (64 anos)
Linz
Cidadania Áustria
Progenitores
  • Marilies Möst
Alma mater
  • Hochschule für Musik und Theater München
Ocupação maestro, director musical
Instrumento violino
Página oficial
https://welsermoest.com/

Franz Welser-Möst (16 de agosto de 1960) é um maestro austríaco, atual diretor musical da Orquestra de Cleveland e da Ópera Estatal de Viena.

Biografia

Franz Leopold Maria Möst nasceu em Linz, Áustria e estudou com o compositor Balduin Sulzer. Enquanto jovem, em Linz, ele estudou violino e desenvolveu interesse em regência. Após sofrer um acidente automobilístico, que o deixou com problemas em um nervo, ele parou seus estudos de violino e dedicou-se integralmente aos estudos de regência.[1]

Em 1985, Möst assumiu o nome Welser-Möst em sugestão do seu mentor, Barão Andreas von Bennigsen de Liechtenstein, fazendo referência a cidade onde ele cresceu: Wels.[2][3] Em 1986, ele foi adotado por von Bennigsen. Em 1992, Welser-Möst casou-se com a filha de Bennignse, Angelika.[4][5][6] Suas maiores estreias foram no Festival de Salzburgo em 1985, seguida de uma atuação com a Filarmônica de Londres em 1986 e com a Orchester Musikkollegium Winterthur em 1988. Outras aparições como maestro convidado, que marcaram seus cinco primeiros anos de carreira foram: sua estreia americana com a Orquestra Sinfônica de Saint Louis em 1989, performances com a Orquestra Sinfônica de Boston, Orquestra Sinfônica de Atlanta, Filarmônica de Nova Iorque e Orquestra Sinfônica de Chicago, retornando com frequência a Filarmônica de Londres. Em 1990, Welser-Möst tornou-se o Maestro Residente da Filarmônica de Londres.[7] Sua gestão com a orquestra foi marcada por controvérsias, com críticas londrinas fazendo referência ao seu nome "Frankly Worse thans Most".[4] Ele concluiu seus trabalhos em 1996.

Franz Welser-Möst conduzindo a Orquestra de Cleveland

De 1995 a 2000 ele foi o Diretor Musical da Casa de Ópera de Zurique. Lá, ele conduziu 27 novas performances como também reviveu inúmeros trabalhos. Seu mais notável trabalho inclui o Der Ring des Nibelungen de Richard Wagner. Ele tornou-se o Diretor Musical Geral da Ópera de Zurique em setembro de 2005, com um contrato original até 2011. Mas Welser-Möst retirou-se da companhia antes, em julho de 2008, após ter aceito o mesmo cargo com a Ópera Estatal de Viena.

Welser-Möst tornou-se o Diretor Musical da Orquestra de Cleveland na temporada 2002/2003, com um contrato inicial de 5 anos. Em sua última temporada a frente da orquestra, seu contrato foi prolongado para mais 5 anos. Em junho de 2008, a orquestra anunciou outra extensão no contrato, assim Welser-Möest permanecerá na orquestra até a temporada de 2017/2018.[8][9]

Em 6 de junho de 2007, o governo austríaco anunciou que Welser-Möst seria o novo Diretor Musical (Generalmusikdirektor) da Ópera Estatal de Viena, começando em setembro de 2010.[10][11] E tornou-se membro honorário do Wiener Singverein.[12]

Welser-Möst conduziu o Concerto de Ano Novo de Viena de 2011.[13]

Ópera Estatal de Viena

Welser-Möst fez sua estreia na Ópera Estatal de Viena em 1987, substituindo o maestro italiano Claudio Abbado, na regência deL'italiana in Algeri de Gioachino Rossini. Mais de dez anos depois, Welser-Möst retornou a companhia para conduzir Tristan und Isolde de Richard Wagner. Em dezembro de 2006 ele conduziu a nova produção de Arabella, de Richard Strauss em Viena e posteriormente, conduziu Der Ring des Nibelungen e Tannhäuser de Richard Wagner.

Welser-Möst começou sua temporada em Viena conduzindo a produção de Tannhäuser de Franco Zeffirelli. Em outubro de 2010, ele conduziu a nova produção de Cardillac de Paul Hindemith, seguido das novas produção de Don Giovanni e Le nozze di Figaro (Wolfgang Amadeus Mozart) e finalmente Káťa Kabanová (Leoš Janáček).[14]

Referências

  1. Ivan Hewitt (18 de agosto de 2005). «Why all those insults made me stronger». Telegraph. Consultado em 5 de outubro de 2008 
  2. «"Was glauben Sie?" – Der Dirigent Franz Welser-Möst» (em alemão). ORF Religion. 25 de fevereiro de 2006. Consultado em 4 de setembro de 2007 
  3. «Der Auslandsösterreicher des Jahres 2001–Franz Welser-Möst» (PDF). ROTWEISSROT (em alemão). Auslandsösterreicher-Weltbund. Janeiro de 2003. Consultado em 4 de setembro de 2007 
  4. a b Lebrecht, Norman (12 de fevereiro de 2004). «Franz Welser-Möst — The conductor they loved to hate». La Scena Musicale. Consultado em 4 de setembro de 2007 
  5. Lebrecht, Norman (16 de agosto de 2000). «He might be smiling now… — Franz Welser-Möst Returns to Conduct the Proms». La Scena Musicale. Consultado em 4 de setembro de 2007 
  6. Naredi-Rainer, Ernst (27 de junho de 2006). «Schwierige Annäherung an Wien». NEUE Vorarlberger Tageszeitung (em alemão). Consultado em 4 de setembro de 2007 
  7. Nicholas Kenyon (15 de março de 1992). «A Young Conductor Starts at the Top». New York Times. Consultado em 3 de novembro de 2007 
  8. Donald Rosenberg and Zachary Lewis (6 de junho de 2008). «Cleveland Orchestra extends Welser-Most's contract until 2018, plans staged operas». Cleveland Plain Dealer. Consultado em 7 de junho de 2008 
  9. James R. Oestreich (7 de junho de 2008). «Cleveland Orchestra Extends Music Director's Contract». New York Times. Consultado em 7 de junho de 2008 
  10. Pelinka, Nikolaus (6 de junho de 2007). «Kulturministerin Claudia Schmied: "Dominique Meyer wird 2010 Direktor der Wiener Staatsoper"» (em alemão). Bundesministerium für Unterricht, Kunst und Kultur. Consultado em 4 de setembro de 2007 
  11. Westphal, Matthew (6 de junho de 2007). «Vienna State Opera Appoints Dominique Meyer Its Next Director, with Franz Welser-Möst as Music Director». Playbill Arts. Consultado em 16 de julho de 2007 
  12. Dr. Reiber. «Wiener Singverein» (em alemão). Wiener Singverein. Consultado em 30 de agosto de 2008. Arquivado do original (Microsoft Word) em 28 de julho de 2007 
  13. "New Year's Concert 2011 with Franz Welser-Möst" Arquivado em 21 de setembro de 2010, no Wayback Machine., Vienna Philharmonic, retrieved 1 Jan 2011.
  14. «"Für Eliten soll man sich nicht schämen"». Kurier. 6 de dezembro de 2008. Consultado em 9 de dezembro de 2008 [ligação inativa] 
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