FutureSex/LoveSounds é o segundo álbum de estúdio do cantor e compositor norte-americano Justin Timberlake, lançado em 8 de setembro de 2006 através da Jive Records e Zomba. Após um hiato de composição de três anos, Timberlake concebeu o álbum em colaboração com os produtores Timbaland e Danja, primariamente no Thomas Crown Studios. Em comparação com o álbum de estreia de Timberlake, Justified (2002), FutureSex/LoveSounds foi influenciado por uma ampla gama de gêneros, incluindo techno, electro-funk, trance e rock. Apresenta reprises e interlúdios intercalados com as músicas completas do álbum.
FutureSex/LoveSounds recebeu avaliações positivas dos críticos musicais, que aclamaram suas várias influências e som eclético. O álbum produziu seis singles que obtiveram sucesso nas paradas, incluindo "SexyBack", "My Love" e "What Goes Around... Comes Around", que alcançaram o topo da Billboard Hot 100. Com "Summer Love", o álbum conquistou quatro canções número um na tabela Mainstream Top 40 dos Estados Unidos. Muitas publicações consideraram o disco um dos melhores da década de 2000. Além de ser incluído em inúmeras listas de melhores da década, o álbum recebeu várias indicações ao Grammy Awards, incluindo Álbum do Ano e Melhor Álbum Vocal de Pop, ao passo que seus quatro primeiro singles venceram em suas respectivas categorias. O álbum recebeu o certificado de multi-platina em vários países e vendeu mais de 10 milhões de cópias mundialmente, sendo quatro milhões nos Estados Unidos.
O álbum foi adicionado à biblioteca e arquivo musical do Rock and Roll Hall of Fame. Também é considerado pela crítica e fãs um dos melhores álbuns de Timberlake até os dias atuais. Para promover ainda mais o álbum, Timberlake embarcou em sua segunda turnê, intitulada FutureSex/LoveShow, que tornou-se uma das turnês de maior bilheteria de 2007.
Antecedentes
Em novembro de 2002, Timberlake lançou seu álbum de estreia, Justified, que produziu os sucessos "Rock Your Body" e "Cry Me a River".[1][2] "Cry Me a River", em particular, foi creditado por ter ajudado o álbum a vender e atingir o pico nas paradas musicais.[3]Justified acabou vendendo quatro milhões de cópias somente nos Estados Unidos.[3] Embora o álbum tenha estabelecido a carreira de Timberlake fora de seu então grupo *NSYNC, Timberlake (que tinha 22 anos na época), estava "em uma encruzilhada" e sentiu que estava no estágio de estar "esgotado" e pensou que havia perdido a voz “por saber o que (e como) ele queria cantar”.[3][4] Timberlake afirmou que Justified levou anos para ser feito, e um disco que recriasse seu sucesso seria um desafio que ele não estava pronto para enfrentar.
Nos anos seguintes, Timberlake ficou parcialmente ocioso na indústria musical. O fato de ele estar "esgotado" fez com que ele tentasse atuar em filmes.[3] Em outubro de 2003, ele apresentou e foi o músico convidado no programa de variedades noturno Saturday Night Live, onde mostrou seu potencial de atuação. Ele também fez dupla com o ator americano Jimmy Fallon no The Barry Gibb Talk Show. Após o show, Timberlake teria sido "inundado" com ofertas de atuação, que ele aceitou prontamente em parte porque precisava de inspiração e não queria deixar passar as oportunidades.[3][5] Antes de retornar à música, Timberlake fez quatro filmes; incluindo Edison Force (2005) e Alpha Dog (2006).[3] Timberlake optou por não prosseguir com o reencontro com *NSYNC, que ele considerou após Justified. Segundo ele, estava preocupado em como eles iriam reinventar sua música. No final de 2004, Timberlake contatou os produtores musicais Rich Harrison e Rodney Jerkins, que produziram músicas para *NSYNC. Ambos os produtores ficaram "impressionados" com os shows noturnos conduzidos pela banda ao vivo dos quais Timberlake participou e queriam incorporar isso em sua música.[3]