Genética populacional
Genética de populações é o ramo da Biologia que estuda a distribuição e mudança na frequência de alelos sob influência das quatro forças evolutivas: seleção natural, deriva gênica, mutação e fluxo gênico.[1] A genética populacional também busca explicar fenômenos como especiação e adaptação ao ambiente. E esta adaptação pode ser explicada por meio de norma de reação. Dessa forma, a genética das populações é parte vital da síntese evolutiva moderna, seus principais fundadores foram Sewall Wright, Sir Ronald Fisher e J. B. S. Haldane. A fundação dessa disciplina se baseia no fato de que, respeitadas certas premissas básicas em uma população (ausência de seleção natural e ausência de mutação no locus em questão, ausência de migração e tamanhos populacionais infinitamente grandes, entre outras), as frequências dos alelos e dos pares de alelos (genótipos) podem ser calculadas segundo fórmulas derivadas do chamado Princípio do Equilíbrio de Hardy-Weinberg:[2] Em um locus com apenas dois alelos segregando em uma população diploide de reprodução sexuada, temos:
onde, "a" é o alelo recessivo e "A", o alelo dominante. As frequências relativas de cada alelo também representam as respectivas frequências de gametas disponíveis para formar os indivíduos da próxima geração nesta população. Para o par de alelos "A" e "a" temos três situações em relação à formação de zigotos após uma rodada de acasalamentos aleatórios:
Referências
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