Geraldo Ferraz (jornalista) Nota: Se procura pelo historiador brasileiro, veja Geraldo Ferraz de Sá Torres Filho.
Benedito Geraldo Ferraz Gonçalves, publicamente conhecido como Geraldo Ferraz (Campos Novos Paulista, 1905 — Santos, 15 de setembro de 1979), foi um escritor, jornalista e crítico literário brasileiro. Fez parte do movimento modernista junto com Oswald de Andrade e Raul Bopp, participando como secretário da Revista de Antropofagia em 1929. Publicou seu primeiro ensaio em 1927[1] Em 1933 fundou o jornal O Homem Livre e, juntamente com Mário Pedrosa, Patrícia Galvão, Hilcar Leite e Edmundo Moniz, participou do jornal a Vanguarda Socialista durante os anos de 1940-46, foi também fundador do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado de São Paulo [2]. Casou-se em 1940 com Patrícia Rehder Galvão (Pagu) com quem teve um filho, Geraldo Galvão Ferraz. [3][1]. Viveu com ela até 1962, ano em que Pagu morreu. Em 1963, conheceu a desenhista e pintora Wega Nery (1912-2007), sendo seu companheiro até sua morte, em 1979. Além de ser um dos incentivadores da pintora, também escreveu o livro "Wega Liberta em Arte", publicado em 1974, sobre a produção artística de Wega. Trabalhou nos jornais A Tribuna de Santos, O Estado de S. Paulo, Folha da Noite e Diário da Noite. Fundou e foi secretário do Correio da Tarde. Adaptação ao cinemaEm 1978 teve seu romance Doramundo adaptado para o cinema numa premiada versão. Com direção de João Batista de Andrade, o filme mostra a mudança provocada na rotina e no comportamento dos habitantes de uma pequena cidade ferroviária do interior de São Paulo por uma sucessão de mortes estranhas. A Companhia que explora a estrada de ferro resolve intervir temendo a repercussão jornalística dos acontecimentos. O roteiro teve a versão inicial feita por Vladimir Herzog. Obras
Referências
Ligações externas
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