Gero Camilo
Nota: "Paulo Rogério da Silva" redireciona para este artigo. Para o jogador de futebol, veja Paulo Rogério Reis Silva.
Gero Camilo, nome artístico de Paulo Rogério da Silva (Fortaleza, 18 de dezembro de 1970), é um poeta, ator, diretor, cantor, compositor e dramaturgo brasileiro.[1] BiografiaTeve suas primeiras aulas de teatro no Theatro José de Alencar em Fortaleza, aos 19 anos.[1] Mudou-se para São Paulo, com 23 anos, para cursar a EAD (Escola de Arte Dramática da USP). Para passar no vestibular usa na prova de interpretação sua primeira peça autoral "A Procissão" escrita em 1993. Na EAD, enquanto cursava a escola, Gero escreve peças, contos e poemas. Embora fosse uma escola de formação de atores, Gero desenvolve conjuntamente nesses quatro anos de curso, sua produção literária. Ao se formar, em 1998, estreia profissionalmente em São Paulo o monólogo que escreveu e dirigiu "A Procissão", o mesmo que tinha usado para passar no vestibular. Em 2000 começa sua trajetória no cinema, fazendo vários dos grandes filmes brasileiros, entre eles, Bicho de Sete Cabeças, Carandiru, Narradores de Javé, Cidade de Deus e Chamas da Vingança. Em 2002 lança o livro A Macaúba da Terra - contos e peças. Torna-se uma referência dramatúrgica no teatro brasileiro, encenando seus próprios textos. Um dos mais aclamados é Aldeotas, peça que faz desde 2004, sucesso sempre de público e critica, tanto quanto A Procissão, que também encena desde 1998. Apaixonado pela vida e obra de Van Gogh, vai para Amsterdã pesquisar o artista e escreve a peça A Casa Amarela, mais um sucesso de público e crítica. Em 2015, foi convidado para encenar um texto seu em Portugal. Nessa ocasião, dirige conjuntamente com a portuguesa Luisa Pinto a peça "Caminham Nus Empoeirados". Em 2016, funda junto com o ator Victor Mendes e a produtora Flávia Correa, a Companhia Tertúlia de Acontecimentos. No final de 2016 e início de 2017, estreia "Razão Social" peça escrita e dirigida por Gero e Victor Mendes, obra que fala do samba e do golpe militar de 1964. Paralelo a sua carreira de autor e ator, lança dois discos de canções, na maioria próprias e mais algumas parcerias. Lança primeiro o CD Canções de Invent, em 2008. E o CD Megatamainho, em 2014. Na televisão, entre outros trabalhos, Gero participou da minissérie Hoje é Dia de Maria, Brava Gente, Som & Fúria e do remake da novela Gabriela na Rede Globo. Em março de 2022,foi escalado para viver o personagem Didi, criado e originalmente interpretado por Renato Aragão, no vindouro filme Mussum: O Filmis, sobre o comediante morto em 1994.[2] Gero é gay e alguns de seus personagens mais famosos têm ligações com a comunidade LGBT, como Miss Pirangi da novela Gabriela da TV Globo, de 2012 (que é um remake da novela homônima de 1975).[3] CarreiraNo teatroComo ator
Como diretor
Como autor
Na televisão
No cinema
Como músico
Prêmios e indicações
Referências
Ligações externas |