Golpe de Estado (banda)
Golpe de Estado é uma banda de hard rock brasileira formada em 1985. HistóriaNo final de 1985, em São Paulo, Nélson Brito (baixo) e Paulo Zinner (bateria) tocavam no Fickle-Pickle, onde posteriormente entrou – e saiu rapidamente – o vocalista Catalau. Este projeto não durou muito, e o trio somente se reuniu novamente quando encontraram o guitarrista Hélcio Aguirra, integrante do Harppia[1][2]. Com o entrosamento entre seus músicos, Hélcio passa a se dedicar somente ao Golpe de Estado. Em menos de um ano já tocavam pelos teatros e bares de sua cidade realizaram um primeiro registro, feito por Luiz Calanca, do Baratos Afins. Simplesmente batizado de Golpe de Estado, o disco chegou ao mercado em 1986 com certa diferença em sua concepção, pois era um vinil com um dos lados em rotação 33 rpm e o outro em 45. Com a confusão na hora de tocar o vinil, muitos ouvintes das rádios de São Paulo acabaram ouvindo "Olhos de Guerra" na rotação errada.[carece de fontes] Sem conseguir assinar com uma grande gravadora, partem para o segundo disco, novamente pelo Baratos Afins. Forçando a Barra sai em 1988 e contou com a participação da dupla Arnaldo Antunes e Branco Mello (Titãs) em "Onde Há Fumaça, Há Fogo". Nem Polícia nem Bandido chega em 1989 pela gravadora Eldorado, e com este disco abriram para o Jethro Tull[3] e Nazareth[4].[5] O próximo álbum, chamado Quarto Golpe, sai em 1991. Com este álbum, abrem para o Deep Purple.[5] Em 1994, lançam Zumbi, o primeiro álbum a ser lançado no formato CD, onde optaram por um caminho diferente do que haviam seguido até então; a faixa-título, por exemplo, teve sua letra escrita por Rita Lee, além de cantarem sua primeira canção em inglês, "Slow Down", juntamente com covers de "My Generation", do The Who e "Hino de Duran", de Chico Buarque. Com Zumbi também começam alguns problemas para o Golpe de Estado; a gravadora Eldorado se perdeu no planejamento, liberando apenas 2.000 CD's iniciais, que se esgotaram rapidamente. No próximo álbum, o primeiro ao vivo (chamado Dez Anos ao Vivo), que saiu pela Paradoxx Music em 1996, o Golpe de Estado teve sua primeira mudança na formação, com a saída de Catalau. Problemas pessoais com drogas[6][7] fizeram com que ele deixasse de cumprir seus compromissos profissionais, chegando a perder um show e a não comparecer no estúdio para gravar duas canções que também entrariam para neste disco.[8] Quem assumiu o vocal foi Rogério Fernandes (Fickle Pickle e Eletric Funeral) nas canções "Todo Mundo Tem um Lado Bicho" e "Cada um Bate de um Jeito". Durante o ano de 1999, com o retorno de Catalau à banda, fazem diversas apresentações em grandes festivais.[carece de fontes] No ano seguinte quem assume de vez o microfone é Kiko Muller, que traz sua voz no álbum Pra Poder, de 2004, com produção musical assinada pela própria banda. Em 2008 a canção "Real Valor" foi utilizada em um projeto social. A banda Porto Cinco2 idealizou um projeto social que levava o nome da faixa do Golpe de Estado, o Projeto Real Valor. A banda regravou a canção e disponibilizou para baixar na web a um valor em dinheiro, a exemplo de muitas bandas como U2 e Green Day. O projeto se estendeu por seis meses, e teve por objetivo arrecadar fundos para a CUFA (Central Única das Favelas). O projeto ainda foi apoiado por Catalau, ex-vocalista da banda e compositor da música. Em março de 2010 entram na banda Dino Linardi e Roby Pontes, respectivamente nos lugares de Kiko Muller e Paulo Zinner. No mesmo ano a banda retoma o ritmo de shows e compõe o que viria a ser o novo disco inédito, Direto do Fronte. Em 2011, revigorada e em plena atividade a banda entra no famoso estúdio Mosh e grava o disco, que conta conta com a participação de Dinho Ouro Preto[9].[10][11][12] Em 2012, a banda realiza o lançamento pela gravadora Substancial Music e inicia a turnê de divulgação desde disco. Nos shows, além das inéditas, tocam canções dos anos 1980. No fim de 2012, a gravadora Substancial Music relança os álbuns Nem Polícia, Nem Bandido, Quarto Golpe e Zumbi em versões remasterizadas e com novo encarte.[1] Em 21 de janeiro de 2014, Helcio Aguirra, um dos integrantes fundadores da banda Golpe de Estado foi encontrado morto pela irmã em seu apartamento em São Paulo.[13] O guitarrista faleceu enquanto dormia, aos 54 anos.[1][2][12][14] A banda encerrou suas atividades em 10 de junho de 2015[15][16], através de um comunicado feito pelo baixista Nélson Brito.[17][18] O último show foi feito em 15 de janeiro. Em janeiro do 2016 retomou as atividades com nova formação. Em 2018, lançaram o DVD 30 Anos Ao Vivo, retratando a turnê de 30 anos, que rolou durante todo o ano de 2017. Neste DVD estão vários convidados especiais, dentre eles, Catalau[7][6][19] e Andreas Kisser. Também foi lançado o álbum ao vivo deste mesmo show, gravado na antiga Clash Club.[20] Em março de 2022, a banda lança seu oitavo álbum, intitulado Caosmópolis, encerrando um hiato de 10 anos sem lançamentos de estúdio.[21][16][22][23] IntegrantesFormação atual
Ex-integrantes
Discografia
Referências
Ligações externas
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