A gonorreia pode ser prevenida com o uso de preservativo, em praticar sexo com uma única pessoa não infetada ou mediante abstinência sexual.[1][3] O tratamento geralmente consiste na administração de ceftriaxona injetável ou azitromicina por via oral.[4][5] No entanto, tem vindo a desenvolver-se resistência antibiótica a muitos dos antibióticos anteriormente usados, pelo que em alguns casos podem ser necessárias doses elevadas de ceftriaxona.[4][5] Recomenda-se ainda que seja feito novo rastreio três meses após o tratamento.[3] O tratamento deve também ser alargado a todos os parceiros sexuais da pessoa infetada nos dois meses anteriores à infeção.[1]
A gonorreia afeta cerca de 0,8% das mulheres e 0,6% dos homens.[6] Estima-se que ocorram entre 33 e 106 milhões de novos casos de gonorreia em cada ano, entre um total de 498 milhões de novos casos de ISTs curáveis, o que inclui sífilis, clamídia e tricomoníase.[7][8] Em 2015, a doença foi responsável por 700 mortes.[9] Em mulheres, as infeções são mais comuns no início da idade adulta.[3] As primeiras descrições da doença remontam à época do Novo Testamento.[2] O termo tem origem no gregogonórrhoia ("corrimento nos órgãos da geração").[10]
↑ abcdefWorkowski, KA; Bolan, GA (5 de junho de 2015). «Sexually transmitted diseases treatment guidelines, 2015.». MMWR. Recommendations and reports : Morbidity and Mortality Weekly Report. Recommendations and reports / Centers for Disease Control. 64 (RR-03): 1–137. PMID26042815