Antes da Grande Divergência, as áreas centrais desenvolvidas incluíam a Europa Ocidental, Oriente Médio, Subcontinente Indiano e Extremo Oriente. Em cada uma destas áreas centrais, diferentes instituições políticas e culturais permitiram diversos graus de desenvolvimento. China, Europa Ocidental e Japão se desenvolveram a um nível relativamente alto e começaram a enfrentar as restrições de energia e uso da terra, enquanto a Índia ainda possuía grandes quantidades de recursos naturais não utilizados. O Oriente Médio era mais avançado do que a Europa Ocidental em 1000 d.C., no mesmo nível em meados do século XVI, mas em 1750, os principais estados do Oriente Médio haviam ficado para trás dos principais estados da Europa Ocidental, Grã-Bretanha e Holanda.[4][5]
Avanços tecnológicos, tais como ferrovias, barcos a vapor, mineração e agricultura foram abraçados de uma forma mais profunda pelo ocidente do que pelo oriente durante a Grande Divergência. A tecnologia levou à industrialização e a uma crescente complexidade econômica em áreas como agricultura, comércio de combustível e recursos, o que ainda separa o oriente do ocidente. A utilização do carvão na Europa como um substituto energético para a madeira em meados do século XIX, deu ao continente uma vantagem importante na produção moderna de energia. Embora a China tenha usado o carvão mais cedo durante as dinastias Song e Ming, seu uso declinou devido à mudança da indústria chinesa para o sul, longe de grandes depósitos, durante a destruição causada pelas invasões mongóis e jurchens entre os anos 1100 e 1400. O ocidente também tinha a vantagem de possuir quantidades maiores de matérias-primas e um substancial mercado comercial. A China e a Ásia em geral participaram do comércio, mas a colonização trouxe vantagens ao ocidente.[7]
↑Koyama, Mark (15 de junho de 2017). «Jared Rubin: Rulers, religion, and riches: Why the West got rich and the Middle East did not?». Public Choice (em inglês). 172 (3–4): 549–552. ISSN0048-5829. doi:10.1007/s11127-017-0464-6
↑Bolt, Jutta; van Zanden, Jan Luiten (8 de janeiro de 2014). «The Maddison Project: collaborative research on historical national accounts». The Economic History Review (em inglês). 67 (3): 627–651. ISSN1468-0289. doi:10.1111/1468-0289.12032