Granuloma
Granuloma, em patologia, são pequenos nódulos de caráter inflamatório formados especialmente por macrófagos, mas que também podem conter outros leucócitos, e servem para isolar bactérias, fungos ou substâncias estranhas insolúveis que o organismo foi incapaz de expulsar.[1] CaracterísticasO granuloma é composto por macrófagos, células epitelioides, células gigantes e cercado por linfócitos T e, em alguns casos por plasmócitos também. Com o tempo alguns granulomas podem fazer a substituição de macrófagos por fibroblastos (células produtoras de colágeno) e aumentar progressivamente as fibras de colágeno formando uma cápsula e deixando uma cicatriz. Conforme as células morrem elas se calcificam e aparecem no Raio X.[2] CausasInfecções que formam granulomas incluem[3]:
Também podem ser sintomas de doenças não-infecciosas como febre reumática, artrite reumatoide ou doença de Crohn. Granuloma epitelioideHá dois tipos de granulomas que se diferem quanto a patogenia: os epitelioides e os de corpo estranho. Em geral os granulomas residuais são assintomáticos, e não incapacitante as atividades habituais.[4] Os granulomas epitelioides, ou granulomas imunes, são característicos de partículas insolúveis, tipicamente microorganismos que são capazes de induzir uma resposta imune.[5] Os macrófagos fagocitam tais agentes e apresentam antígenos aos linfócitos T. Servem para impedir a disseminação destes agentes e apresentam célula gigante do tipo Langhans. Pessoas imunocomprometidas são incapazes de formar tais granulomas, alastrando assim a doença, tendo um pior prognóstico.´ Granuloma de corpos estranhosOs granulomas de corpos estranhos são classicamente resposta a uma substância estranha que o corpo não consegue expulsar, como suturas, e ganham sua característica devido ao fato do agente agressor ser grande demais para ser fagocitado por um único macrófago. Há menor quantidade de células epitelioides e as células gigante são do tipo Corpo Estranho. Referências
Ver também
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