Delimitado aproximadamente pelo rio Hudson a oeste, o rio Harlem e a 155th Street ao norte, Quinta Avenida a leste, e a 110th Street (Central Park North) ao sul.
Harlem é um bairro de Manhattan, na cidade de Nova Iorque, conhecido por ser um grande centro cultural e comercial dos afro-americanos. Apesar de o nome ser geralmente atribuído a toda a região alta de Manhattan, o Harlem é tradicionalmente limitado pela Rua 155 (155th Street) a norte e o Rio Harlem a leste. O limite ocidental de Harlem é o Rio Hudson, que serve adicionalmente como limite da cidade, do condado (county) e do estado de Nova Iorque.
História
Era colonial
O nome Harlem vem de "Nieuw Haarlem" (Nova Haarlem), o assentamento holandês que fazia referência à cidade de Haarlem, capital da província da Holanda do Norte nos Países Baixos, dos primeiros imigrantes da região que chegaram com a Companhia das Índias Ocidentais. A area foi casa dos povos indigenas como as Lenapes antes colonização por os Holandês. A ilha da Manhattan foi comprada, da perspectiva dos Holandeses em 1626 e uma vila formada, separado do maior Nova Amsterdã logo após. Uma coleção de fazendas até o século XVII, a área foi totalmente queimado pelas forças britânicas durante a Revolução Americana.
Século XIX
Décadas depois, quando a grade de ruas atual foi construída em toda a ilha, o bairro veria crescimento populacional novamente. Na década de 1830, a Ferrovia Nova Iorque e Harlem conectaria o bairro ao resto de Manhattan[2]. Em meados do século, seria um lar para imigrantes alemães que fugiam das condições de superlotação no extremo sul da ilha. Outros grupos étnicos seguiriam, incluindo italianos e judeus. Mais crescimento populacional viria com a construção de trens elevados de Ferrovia Manhattan acima da Avenida 8a (agora Frederick Douglass Boulevard)[3].
Residentes abaixo de 18 anos de idade representam 19,0%. Foi apurado que 23,7% são hispânicos ou latinos (de qualquer raça), 15,2% são brancos não hispânicos, 51,8% são negros/afro-americanos não hispânicos, 3,9% são asiáticos não hispânicos, 1,1% são de alguma outra raça não hispânica e 4,3% são não hispânicos de duas ou mais raças.
Possui 61 629 residências, um aumento de 11,0% em relação ao censo anterior, onde deste total, 6,3% das unidades habitacionais estão desocupadas. A média de ocupação é de 2,3 pessoas por residência.
Cultura
O bairro também é notoriamente conhecido pela cultura afro-americana. A área passou a ser o centro da vida negra com o começo da Grande Migração depois da Primeira Guerra Mundial. Milhares de pessoas fugindo da opressão racial, violência da turba e falta de oportunidades econômicas, chegaram e formaram organizações sociais e políticas para melhorar a situação dos negros. UNIA, um grupo pan-africano criado por Marcus Garvey, foi fundado no bairro.