Henry Maxwell Wright
Henry Maxwell Wright (Lisboa, 7 de dezembro de 1849 — Porto, 23 de janeiro de 1931) foi um missionário protestante britânico, nascido em Portugal, país onde concentrou seu trabalho de tradução e composição de hinos e de evangelização, havendo visitado o Brasil e atuado junto a outros missionários no país, como Henry John McCall.[1] Foi autor de folhetos de divulgação religiosa, 151 hinos e 42 coros, havendo vertido ao português muitos hinos.[2] BiografiaFilho de pais ingleses, manteve a nacionalidade britânica e, quando jovem, foi estudar comércio em Londres mas ali descobriu a vocação religiosa na campanha que Moody empreendia naquele país, entre 1874 e 1875, de forma que por três anos iniciou a pregação tanto na Inglaterra quanto na Escócia, retornando a Portugal em 1878 com intenção de pregar na China, plano que alterou após visitar o Arquipélago da Madeira e dos Arquipélago dos Açores, decidindo-se pregar neste último.[2] A fim de levar a cabo seu plano viajou aos Estados Unidos em 1881 onde, junto à comunidade lusitana em Illinois, procurou encontrar voluntários para o trabalho missionário. Neste ano visitou o Brasil realizando sua primeira viagem evangelizadora ao país, retornando a seguir às ilhas portuguesas onde, ao lado da irmã Luiza, deu seguimento ao trabalho religioso. Em 1890 voltou ao país pela segunda vez, ficando um ano.[2] Atuou como pastor interino na Igreja Evangélica Pernambucana, ligada à missão do Rio de Janeiro.[3] Na terceira viagem ao Brasil adoeceu de impaludismo no Recife e, após passar pelo Rio de Janeiro, foi forçado a voltar para Londres a fim de tratar-se, ali permanecendo por cinco anos.[2] Após recuperar-se, em 1897 volta a Portugal, atuando tanto no continente quanto nos Açores. Em 1901 viajou de novo aos Estados Unidos e às Bermudas e, de novo em terras lusitanas, casou-se com Helena Delaforce, também de pais britânicos, radicando-se no Porto, de onde propagava seu trabalho. Voltou ao Brasil mais uma vez, em 1914.[2] Stuart Edmond McNair, que o conhecera pessoalmente e com ele privara da amizade por duas décadas, registrou: "durante todos os anos de nossa amizade, nunca cheguei a saber qual era a sua denominação religiosa! Ele nunca me disse, e eu nunca perguntei."[3] Referências
Ligações externas
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