Igreja Evangélica do Rio da Prata
A Igreja Evangélica do Rio da Prata (em espanhol: Iglesia evangélica del Río de la Plata ou IERP) é uma denominação protestante presente na Argentina, Paraguai e Uruguai, fundada em 1840, por imigrantes alemães filiados à Igreja Evangélica na Alemanha.[4][5][6][7] A denominação é conhecida pela sua participação em eventos ecumênicos e por apoiar o casamento entre pessoas do mesmo sexo.[8][9] HistóriaA história da Igreja Evangélica do Rio da Prata remonta a 1840 com a chegada de imigrantes alemães na Argentina, Paraguai e Uruguai. Mais tarde, eles se juntaram a outros imigrantes da Suíça, Áustria, Rússia, Brasil e Romênia que usavam a língua alemã.[4][5][6][7] Em 1899 eles criaram o Sínodo Evangélico Alemão do Rio da Prata, como parte da Igreja Evangélica na Alemanha, à qual se filiaram oficialmente em 1934.[4][5][6][7] Em 1965 o sínodo aprovou uma nova constituição e, sob o nome de Igreja Evangélica do Rio da Prata (IERP), a igreja tornou-se independente da Igreja Evangélica na Alemanha. Cerca de 70% dos membros vivem na Argentina, os demais no Uruguai e no Paraguai. Uma nova constituição foi aprovada em 1998, transferindo mais poder de decisão para os distritos.[4][5][6][7] A partir do seu crescimento, a denominação tornou-se conhecida pelo trabalho educacional. A igreja administra 17 jardins de infância na Argentina, Paraguai e Uruguai.[4][5][6][7] A IERP possui 5 lares para idosos e 7 hospitais e centros de saúde. Existem também centros de assistência a mães solteiras e cooperativas habitacionais mantidos pela igreja.[4][5][6][7] Relações Inter-EclesiásticasA igreja é membro do Conselho Mundial das Igrejas,[1] Comunhão Mundial das Igrejas Reformadas[2] e Federação Luterana Mundial.[3] Além disso, a denominação tem relacionamento próximo com a Igreja Evangélica Luterana Unida (IELU), a Igreja Evangélica Valdense do Rio da Prata e as Igrejas Reformadas na Argentina.[7] DoutrinaA igreja subscreve o Credo dos Apóstolos, Credo de Atanásio e o Credo Niceno, Declaração de Barmen, Catecismo de Heidelberg, Catecismo Menor de Lutero e Confissão de Augsburgo.[9] Além disso, permite a ordenação de mulheres e apoia o casamento entre pessoas do mesmo sexo.[8] Referências
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