Igreja de Santa Luzia (Rio de Janeiro)
A Igreja de Santa Luzia localiza-se no Centro da cidade do Rio de Janeiro, no estado de mesmo nome, no Brasil.[1][2][3][4] HistóriaUma das versões sobre a origem pretende que o navegador Fernão de Magalhães, de passagem pela Baía de Guanabara em dezembro de 1519, terá feito erguer uma pequena ermida no local, então à beira-mar, em que terá depositado uma imagem de Nossa Senhora dos Navegantes.[1][2] Outra versão, atribuiu essa origem a uma capela, erguida por religiosos franciscanos, quando de sua chegada, em 1592.[1][2][3] Esse templo terá sido ampliado em 1752.[1][3] No contexto da transferência da corte portuguesa para o Brasil, D. João VI de Portugal mandou abrir a Rua Santa Luzia em 1817, que alcançava o Convento da Ajuda, para poder transitar com a sua carruagem até a igreja, em cumprimento do pagamento de uma promessa, formulada para que o seu neto, o infante D. Sebastião, ficasse curado de uma moléstia que tinha nos olhos. Desse modo, a Igreja de Santa Luzia teve o seu acesso facilitado.[1][3]
Entre outras representações, encontra-se figurada em aquarela de Thomas Ender. Na década de 1920, com a demolição do Morro do Castelo, originou-se uma esplanada com os materiais, formando-se os aterros que afastaram as águas do mar. Existiu primitivamente, nos fundos do templo, no sopé do morro hoje desaparecido, uma fonte de água à qual se atribuíam poderes milagrosos. Essa devoção é recordada ainda hoje por uma bica instalada na sacristia da igreja. CaracterísticasA fachada é ladeada por duas torres, em estilo barroco. Em seu interior destaca-se a capela-mor e os altares e sua talha dourada (que comprovam o estilo barroco).[1][2] Referências
|