Igreja do Carmo (Braga) Nota: Se procura igreja com mesmo nome, veja Igreja do Carmo.
Igreja do Carmo
A Igreja do Carmo localiza-se na freguesia de São Vicente, cidade e município de Braga, distrito de mesmo nome, em Portugal. Faz parte do Convento dos Carmelitas. HistóriaO Convento do Carmo foi originalmente fundado no Largo das Carvalheiras, na freguesia da Sé, em 1 de fevereiro de 1635, por Frei José do Espírito Santo. A primeira pedra do atual edifício, na freguesia de São Vicente, foi lançada em 4 de novembro de 1654. A 23 de outubro do ano seguinte (1655), a comunidade transferiu-se para o novo domicílio. Com a extinção das ordens religiosas no país (1834), as instalações do convento passaram a sediar o Hospital Militar. Mais tarde, o imóvel principal foi vendido a particulares, e nele instalado o Colégio Dublin já no século XXI foi convertido em espaço de restauração que também fechou. Em 2020, o Grupo Fortera anunciou que vai investir 10 milhões de euros na remodelação do para criar cerca de 70 apartamentos. Entretanto, os Padres Carmelitas Descalços regressaram a Braga (com solene celebração em 3 de março de 1963), habitando hoje nas dependências do lado nascente da igreja. Em 1898, a fachada da primitiva igreja estava em desaprumo e em 1906 ameaçava ruína. Por este motivo, começam a pensar em substituí-la. Projecto feito em 1907, pelo arquitecto Moura Coutinho. Ficou concluída em 1911. Em dezembro de 2012 foi publicada a classificação do edifício como Monumento de Interesse Público e fixação da respetiva Zona Especial de Proteção.[1] Em 2 de março de 2013 foi inaugurado o Núcleo Museológico do Carmo. ConventoCom a extinção das ordens religiosas no país (1834), as instalações do convento passaram a sediar o Hospital Militar. Mais tarde foi adquirido em hasta pública por Miguel Ferraz que fez fortuna no Brasil. Posteriormente foi comprado por Maria José Ogando, que tinha fundado o Colégio Dublin em Prado em 1910 e transferiu e estabelecimento de ensino para o antigo convento, onde se manteve até 1994. Em 2022, a Câmara Municipal aprovou o projeto do grupo israelita Fortera de requalificação e transformação do antigo convento em unidade hoteleira de 4 estrelas. O investimento será de 11 milhões de euros e deverá abrir em 2024. Os dois edifícios – um construído originalmente ao lado da Igreja e outro, acrescentado posteriormente, e cujo conjunto está classificado como imóvel de «interesse público», será transformado numa «boutique hotel», com 71 quartos (141 camas) – três deles em formato apartamento/estúdio – equipados para estadias curtas e médias, com piscina, espaços para reuniões (co-working), ginásio, salão, restaurante e cafetaria. Terá quatro pisos e uma cave, sendo o estacionamento dos clientes feito no parque do Campo da Vinha. Um dos edifícios do Convento, o mais recente, construído em madeira, está em estado de degradação e ameaça ruína, o que exige a sua demolição numa zona traseira. No interior serão restaurados o claustro e o pátio, sendo as celas dos monges integradas nos quartos ou zonas comuns do hotel[2]. Ver tambémReferências
Ligações externas
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