Il bidone
Il bidone (bra: A Trapaça[1]; prt: O Conto do Vigário[2]) é um filme dirigido pelo cineasta italiano Federico Fellini em 1955. SinopseIl bidone é um filme italiano dirigido e co-escrito por Federico Fellini, que flerta com os gêneros policial e comédia, estrelado por Broderick Crawford, Richard Basehart e Franco Fabrizi.[3] Um grupo de três trapaceiros, Augusto (Broderick Crawford), Picasso (Richard Basehart) e Roberto (Franco Fabrizi), ganham dinheiro dando golpes em pessoas pobres enquanto têm que lidar com os próprios dramas pessoais: Picasso esconde da esposa e filha de que ele é um criminoso, Roberto tenta sobreviver ao mesmo tempo que quer aproveitar a vida e Augusto que se aproximar de sua filha.[4] O filme estreou no festival de Veneza em setembro de 1955[carece de fontes] e é o segundo filme do que Fellini chama de "Trilogia da Solidão”.[4] Apesar de influenciado pelo gênero policial norte-americano, possui claras influências da origem neorrealistas de Fellini, fazendo as personagens perambularem por um Itália destruída pela guerra, sofrendo com a miséria e a fome. Por outro lado, o filme também conta com características pouco presentes na obra do diretor, como sequências de ação e luta. Elenco
ProduçãoIl Bidone foi produzido pela companhia Titanus e foi filmado entre Abril e Julho de 1955, em estúdio e em locação em Roma, Itália.[carece de fontes] O filme foi dublado, uma prática muito comum na época e que permitiu que Fellini contratasse atores norte americanos que estavam fazendo muito sucesso na época, como Broderick Crawford que tinha acabado receber um Oscar de melhor Ator e Richard Basehart, que apesar de não falarem italiano fluente interpretaram os papéis principais no filme.[4] RestauraçãoO filme foi restaurado em 2020 para a comemoração ao centenário de Fellini. A restauração foi organizada pela Fondazione Cineteca di Bologna e pela The Film Foundation, em colaboração com a Tittanus e com o laboratório L'immagine Ritrovata, finalizado pela George Lucas Family Foundation e financiado pelo Ministero per i beni e le Attività Culturali e per il Turismo.[5] Após ser exibido no Festival de Veneza de 1955, A Trapaça sofreu alguns cortes por pressão dos produtores e essa versão mais curta foi utilizada na restauração. A restauração usou os negativos originais e positivos selecionados para preencher alguns cortes. O som foi restaurado a partir dos negativos originais. Lançamento e circulaçãoO filme foi exibido pela primeira vez no Festival de Veneza 1955 e foi exibido nos Estados Unidos nove anos depois, em 1964.[6] RecepçãoUma das principais críticas do americano Bosley Crowther diz "um thriller policial barato (...) Mas contém algumas marcas do humor de Fellini que fazem com que valha a pena ser visto. E geralmente é bem interpretado."[6] Prêmios e indicações
Referências
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